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Em documento à ONU, governo Bolsonaro omite ditadura no Brasil e tenta reescrever a História

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr | Reprodução)

 Em um relatório sobre o desaparecimento forçado de pessoas no Brasil, entregue à Organização das Nações Unidas (ONU) em junho de 2019, o Itamaraty omite a existência da ditadura militar, que comandou o país desde o golpe contra João Goulart em 1964 até o ano de 1985, com a eleição indireta de Tancredo Neves para a Presidência da República.

Segundo reportagem do jornalista Jamil Chade nesta quarta-feira (15) no portal Uol, o informe veio a público agora e trata dos crimes de desaparecimento no Brasil, obrigação que o governo brasileiro tem diante da ONU por ser parte de tratados internacionais – como a Convenção Internacional para a Proteção de Pessoas do Desaparecimento Forçado, que o Brasil aderiu em 2007 e deu origem à uma lei sancionada em 2016.

Seguindo ordens de Jair Bolsonaro e do chanceler Ernesto Araújo, doutrinado de Olavo de Carvalho, o governo justifica a ditadura em razão da Guerra Fria.

 

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