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Guerra Híbrida: um projeto militar no Brasil

O General Augusto Heleno foi o primeiro comandante da Minustah, em 2004, e hoje é ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucioanl

O Brasil é alvo de uma estratégia de Guerra Híbrida executada pelo partido militar, é o que apontam alguns analistas, como o antropólogo Piero Leiner, que estuda as Forças Armadas brasileiras desde a década de 1990.

O governo de Jair Bolsonaro tem a maior presença militar desde a ditadura.

São 6.755 no total, eles também comandam nove dos 22 ministérios e 224 cargos estratégicos, como a presidência da Petrobrás e dos Correios.

E não é qualquer presença, a maioria dos generais que ocupam cadeiras no Executivo foram comandantes das tropas da questionada Missão de Estabilização e Paz da ONU no Haiti (Minustah).

Durante os anos no Haiti, tornou-se cotidiana a relação entre o generalato brasileiro e os militares do Pentágono, que debatiam novas táticas de guerra contra o “terrorismo”.

O BdF Explica faz uma breve retrospectiva histórica destacando alguns fatos políticos que aconteceram no Brasil desde 2013 e os compara com táticas de Guerra Híbrida.

Michele de Mello/Brasil de Fato

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