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Inacreditável: O esculhambado Ministério da Saúde não tem como cadastrar os vacinados/por Carlos Lima

Cavaleiros do apocalipse

Inacreditável a irresponsabilidade do governo Bolsonaro e a consagrada incompetência do Ministério da Saúde.

Quase um ano de pandemia e o MS ainda não tem um sistema de controle de vacinação.

O general Pazuello foi comandante do  20° Batalhão Logístico Paraquedista e dirigiu o Depósito Central de Munição, ambos no Rio. Os paraquedistas estão vivos porque não participaram de nenhuma operação de guerra. Logisticamente se tivesse ocorrido estariam mortos. Quando a munição eles não teriam sido municiados.

Em 24 de novembro de 2005, o Site do Senado Federal, replicou a reportagem do Jornal do Brasil, com Título: “Do Quartel para o Ferro-velho”. Segundo a publicação: “um major cujo nome não foi revelado pode ser responsável pelo maior desvio de munição da História do Exército Brasileiro”. O Ministro da Saúde Eduardo Pazuello era o Comandante do Depósito Central de Munição do Exército Brasileiro em Paracambi-RJ.

Em 8 de janeiro de 2020, deixou a coordenação da operação para comandar a 12ª Região Militar, em Manaus (AM)[16] substituindo Carlos Alberto Maciel Teixeira. Na posse destacou que ia seguir com o trabalho em defesa da Amazônia. O aumento de devastação e queimadas foi o maior já registrado.

Em maio de 2020, uma reportagem da Agência Sportlight, revelou que Eduardo Pazuello alegou “uso não comercial” em um contrato de treze anos feito com a Infraero e uma empresa que faturava R$ 6 mil por aluno de paraquedismo. Foi acusado de improbidade administrativa.

Este é  o Ministro da Saúde de Bolsonaro que diz coordenar e comandar o processo de vacinação no país.

“A área de informática do  Ministério da Saúde ainda não entregou para o SUS o sistema que será usado por estados e municípios para cadastrar os cidadãos que já receberam a vacina contra a Covid-19” , informa a Crusoé .

Após o envio das vacinas, em quantidades limitadas para os estados e o processo ser iniciado, se descobre que o Ministério da Saúde não possui nenhum sistema informatizado (software)  para controlar e acompanhar a imunização em massa da população

O software é crucial para o sucesso da vacinação em massa da população, uma vez que informa quais e quantas pessoas já foram imunizadas e que3 tipo de vacina foi aplicada.

Nesse curriculum deve ser acrescido:

Tentativa de ocultar dados dos mortos de COVID-19. No dia 6 de junho de 2020, o ministro Pazuello retirou do ar os dados dos mortos de COVID-19.

Acusações de genocídio e militarização do Ministério da Saúde. O ministro Gilmar Mendes acusou o Exército Brasileiro de se associar a um genocídio. “É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso.”

Ações negacionista em relação a vacinação contra COVID-19. Em 6 de agosto de 2020, o ministro Pazuello afirmou que a vacina para a COVID-19, em testes no Brasil, tem previsão para ser disponibilizada a partir de janeiro de 2021.

No dia 20 de outubro, Pazuello anunciou que o Ministério da Saúde havia comprado 46 milhões de doses da CoronaVac para o programa brasileiro de vacinação.

No dia seguinte, Jair Bolsonaro desautorizou seu ministro e postou em uma rede social que seu governo não iria adquirir a “vacina chinesa de João Doria.”

Logo em seguida, Élcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde, disse que “não há intenção de compra de vacinas chinesas”. Ainda em 21 de outubro, o governador de São Paulo divulgou o vídeo da reunião entre Pazuello e os demais governadores em que o ministro anuncia a compra do imunizante chinês e fala:

“fizemos uma carta em resposta ao ofício do Butantan, e esta carta é o compromisso da aquisição das vacinas que serão fabricadas até o início de janeiro, em torno de 46 milhões de doses, e essas vacinas servirão para iniciarmos a vacinação ainda em janeiro”.

Em 6 de janeiro de 2021, o ministro veio a público para informar que o plano de vacinação está sendo finalizado.

No dia 14 de janeiro de 2021, as secretarias de sete estados informaram que o Ministério da Saúde passou informações erradas sobre os estoques de seringas

Quebra de código de conduta. A Agência Sportlight divulgou, em 13 de janeiro de 2021, que o general Pazuello, um dia antes de entrar no governo Bolsonaro, assinou um contrato com a J A Leite Navegação ltda, que tem relações contratuais com entidades públicas. O general descumpriu o “Código de Conduta da Alta Administração Federal”, que determina que um agente de escalão deve informar sobre as relações contratuais com outras empresas. Ainda segundo o código, não é permitido “a participação acionária do agente público em empresa privada que mantenha qualquer tipo de relacionamento com órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de poder ou governo.” Pazuello tem participação de 25% na J A Leite Navegação ltda

Recomendações de medicamentos sem base científica

No dia 12 de janeiro de 2021, a Folha de S.Paulo revelou que Eduardo Pazuelo estava pressionando prefeituras de Manaus para usar remédios sem eficiência comprovada no tratamento da COVID-19. A oposição política teve que ir ao Ministério Público e ao TCU para tentar impedir o general.[40]

No dia 18 de janeiro de 2021, Pazuello disse que nunca recomendou “tratamento precoce”, mas “atendimento precoce”. Em resposta, O Antagonista disse que o Pazuello “mente descaradamente”, e lembrou da publicação em rede social na qual o Ministério da Saúde recomenda “tratamento precoce” e o Twitter marcou como enganosa: “Ao apresentar sintomas da Covid-19, #NãoEspere, procure uma Unidade de Saúde e solicite o tratamento precoce.” O Antagonista também mencionou o “ofício enviado em 7 de janeiro à secretária de Saúde de Manaus, Shádia Hussami Fraxe, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Isabel Pinheiro, anuncia visita a unidades de saúde do município para difundir o ‘tratamento precoce’. Pazuello desdenha dos fatos e ofende a inteligência alheia.”[

Colapso dos hospitais de Manaus e mortes por falta de oxigênio.

No dia 14 de janeiro de 2021, faltam cilindros de oxigênio em Manaus e os hospitais entraram em colapso. Os médicos passaram a pedir em redes sociais doações de cilindros de oxigênio. Também nas redes sociais, celebridades se mobilizaram para doar os cilindros.

O infectologista Bernardino Albuquerque, professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), chamou a situação de “calamidade pública” e que foi causada pela falta planejamento para entregar os insumos.Em resposta, o general Pazuello disse que o combate a Covid-19 em Manaus é “prioridade”

Após deixar milhões de testes para covid-19 vencerem em um depósito do governo em Guarulhos (SP) e apresentar um plano picareta para a distribuição da vacina, o ministro da Saúde e especialista em logística (sic), general Eduardo Pazuello, vê pacientes morrerem sufocados em Manaus por falta de oxigênio.

Pazuello não surgiu de geração espontânea a partir de uma farda vazia num armário. Foi Jair Bolsonaro que o colocou lá. Fora todos eles.

Carlos Lima, cljornal com informações diversas.

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