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Na contramão da ciência, Bolsonaro diz ser mais barato investir na cura do Coronavírus do que na vacina

Na contramão do que dizem basicamente todos os cientistas e pesquisadores do planeta, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) questionou nesta segunda-feira (26), citando a Cloroquina, se não seria mais fácil e barato “investir na cura do que na vacina” do Coronavírus.

Ele disse ainda não entender a “pressa” no desenvolvimento da vacina.

A Cloroquina, no entanto, não tem eficácia contra a Covid-19 comprovada cientificamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Bolsonaro disse que não “quer atropelar” a discussão sobre a vacina e comprar uma substância sem “comprovação” científica.

“Hoje vou encontrar com o ministro Pazuello da Saúde para tratar desse assunto, porque temos uma jornada pela frente, onde parece que foi judicializada essa questão, e entendo que essa não é uma questão de Justiça, é uma questão de saúde acima de tudo, não pode um juiz decidir se você pode ou não tomar vacina, isso não existe”, disse.

“O que nós queremos é buscar a solução para o caso. Agora, pelo que tudo indica, a vacina que menos demorou até hoje foram quatro anos, eu não sei porque correr em cima dessa”, disse e completou:

“Eu dou minha opinião pessoal: não é mais fácil e barato investir na cura do que na vacina? Ou jogar nas duas, mas também não esquecer da cura? Eu, por exemplo, sou uma testemunha [da cura]. Eu tomei a hidroxicloroquina, outros tomaram a ivermectina, outros tomaram annita e deu certo”, afirmou, no Palácio da Alvorada.

Julinho Bittencourt

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