Não costumo abrir meus votos, por mais óbvios que alguns sejam, mas a causa é nobre. Perdi em todos. Votei Haddad, deu Bolsonaro. Votei Paes, deu Witzel. Votei Chico e Lindbergh.
Deu Flávio Bolsonaro – é, vai vendo… – e Arolde de Oliveira – meu Deus.
Votei Rose Cipriano, deu Coronel Salema, Samuel Malafaia, André Corrêa, Delegado Carlos Augusto, Tia Ju, André Ceciliano, Carlos Minc, Vandro Familia, Pedro Brazão, Bebeto Tetra e Chiquinho da Mangueira, entre outros canalhas estaduais.
Jean Wyllys, do PSOL, foi meu único voto na mosca.
E me orgulho muito dele.
Infelizmente, descobri hoje, não terei nenhum representante meu nesse país.
O deputado federal, eleito para novo mandato com 24.295 votos, não assumirá o cargo devido às ameaças que tem recebido.
A violência e a possibilidade real de ser morto no país de Bolsonaro e no estado de Witzel é real.
Não o culpo, eu só lamento. Muitíssimo.
Na Câmara, já paupérrima de valores, ficará um eco ainda maior.
Jean é o primeiro exilado político do governo Bolsonaro.
Esse país está tão ridículo, raso e caricatural que virou o BBB.
E Jean agora está fora da Casa.
Ricardo Miranda