Presidente da República por um dia, a ministra Cármen Lúcia criou apenas um fato – ainda que ridículo e mesquinho.
Pediu para não ser chamada de “presidenta”, demonstrando sua birra com a presidente deposta Dilma Rousseff, alvo de um golpe parlamentar, sem crime de responsabilidade, chancelado pelo Supremo Tribunal Federal.
Atualmente, Cármen é a terceira na linha sucessória, já que não há vice-presidente.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), seriam, respectivamente, os que assumiriam o cargo, mas por estarem concorrendo a cargos eletivos não podem assumir.
A Lei de Inelegibilidade – Lei Complementar 64/90 – prevê que nos seis meses anteriores ao pleito eleitoral eles não podem exercer um cargo do Executivo. Se o fizerem, tornam-se inelegíveis.