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Pastor evangélico se revolta: “Eu vou queimar minha camiseta do Bolsonaro”

Pastor Jackson Vilar

Pastor que ameaçou derramar sangue nos povos indígenas se revolta com o presidente após carta ‘conciliadora’:

“Em São Paulo nós temos um calça apertada e em Brasília nós temos um calça frouxa chamado Jair Messias Bolsonaro”

Vídeo que circula nas redes sociais, nesta quinta (09), mostra o pastor bolsonarista e presidente da Embaixada do Comércio do Brasil, Jackson Vilar atacando o presidente após o recuo de Jair Bolsonaro (sem partido).

Bolsonaro divulgou nota na qual recua e afirma que não teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”. Dois dias antes, no 7 de Setembro, ameaçou não cumprir mais decisões do Supremo.

Bolsonaro é “calça frouxa”
No vídeo, o pastor chama Bolsonaro de “calça frouxa” e dispara diversos ataques ao presidente. O bolsonarista pede ainda para o ministro Alexandre de Moraes, do STF, inocentar Zé Trovão e libertar Roberto Jefferson.

Ele também diz que todos os apoiadores de Bolsonaro foram traídos por ele e que o presidente seria um “traidor da pátria” e um “calça frouxa”.

“Em São Paulo nós temos um calça apertada e em Brasília nós temos um calça frouxa, um traidor da pátria chamado Jair Messias Bolsonaro”, começou Vilar.

“Pessoas sendo presas no Brasil, patriotas dando a vida. Zé trovão fora do país. Coitado jogou a liberdade fora para defender um presidente ao qual traiu a classe dos caminhoneiros”, continuou.

“Onde já se viu mandar recuar. Eu fui processado várias vezes defendendo Bolsonaro, mas agora eu te digo: eu não acredito mais”, enfatizou. “Bolsonaro a partir de hoje eu quero quero que você vá a merda”.

“Todos foram enganados por esse traidor que quer andar de helicóptero do exército e ver gente aplaudindo, eu vou queimar minha camiseta do Bolsonaro. Você não merece respeito”, disse.

O pastor ainda defendeu Zé Trovão como novo presidente do Brasil.

“Vocês estão esperando o presidente novo aparecer Zé Trovão. Esse cara foi enganado, como eu, como muitos. Arriscou sua vida, sua liberdade esse cara merece respeito, esse cara tem que ser honrado pelo Brasil, não pode ser jogado em uma cadeia como criminoso”, concluiu.

O pastor foi um dos apoiadores do presidente que ameaçou derramar sangue nos povos indígenas.

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