Tempo - Tutiempo.net

Pesquisa publicada nessa sexta-feira diz que Bolsonaro é reprovado por 44% e aprovação de 32%,

A caneta era azul.

A avaliação do presidente Jair Bolsonaro manteve-se estável, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26).

De acordo com o levantamento, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, 44% avaliam Bolsonaro como ruim ou péssimo, contra 43% na pesquisa anterior em maio.

O percentual dos que classificam o presidente como ótimo ou bom é de 32%, ante 33% na sondagem anterior, e aqueles que o veem como regular somam 23%, ante 22%.

O Datafolha ouviu 2.016 pessoas por telefone entre terça e quarta-feira. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Segundo Igor Gielow, editor da Folha, o presidente Bolsonaro segue com o mesmo perfil de aprovação. O rejeitam mais jovens (16 a 24 anos, 54%), detentores de curso superior (53%) e ricos (renda acima de 10 salários mínimos, 52%).

Moradores da região Sul, reduto bolsonarista, aprovam mais o presidente: 42% o acham ótimo ou bom.

Na mão contrária, pessoas de 35 a 44 anos (37%), empresários (51%) e os que sempre confiam em Bolsonaro (92%) são os mais satisfeitos com a gestão do presidente.

Novamente, o Sul desponta como uma fortaleza do titular do Planalto, com a menor taxa de desconfiança (35%) entre as regiões.

O Nordeste, que se mantém como o local de maior rejeição a Bolsonaro (52% de ruim ou péssimo), é a região que mais desconfia: 53% dos ouvidos nunca dão crédito a ele.

Bolsonaro fala em estender auxílio com valores decrescentes de R$ 500, R$ 400 e R$ 300

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que o valor de novas parcelas do auxílio emergencial aos vulneráveis ainda não está fechado, mas em live ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, falou em três parcelas de 500, 400 e 300 reais.

Embora tenha falado em três parcelas, o presidente mencionou a prorrogação por dois meses.

“Os números não estão definidos ainda, mas a gente vai prorrogar por mais dois meses o auxílio emergencial, que vai partir para uma adequação. Serão, com toda certeza, 1.200 reais em três parcelas. Basicamente deve ser dessa maneira: deve ser, estamos estudando, 500 reais, 400 reais, 300 reais, que vão perfazer, então, em dois meses”, disse o presidente.

Guedes elogiou a redução gradativa no valor, que ficou em 600 reais nas três parcelas iniciais do auxílio.

“É uma ideia muito boa, presidente, porque estávamos em 600 reais, o auxílio. E, à medida que a economia comece a se recuperar e comece a andar novamente, as pessoas então vão, devagar, se habituando, né? Era 600 reais, cai para 500 reais, 400 reais”, disse o ministro.

Pela manhã, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, antecipou os valores em sua conta no Twitter, mas posteriormente apagou a postagem.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já defendeu a manutenção do valor na prorrogação da ajuda, mas Bolsonaro tem dito que o governo não tem condições de arcar com esse montante.

Aprovação do governo entre beneficiários do auxílio emergencial é de 45%, aponta pesquisa do Poder360.

Pesquisa DataPoder360 mostra que a aprovação do governo entre os brasileiros que receberam ou estão aguardando receber o auxílio emergencial é de 45%. Há duas semanas, era de 48%. Essa variação está dentro do limite da margem de erro. A taxa continua superior à aprovação da população geral (41%).

Hoje, os brasileiros que receberam ou aguardam receber o dinheiro somam 33% e 14% da população, respectivamente.

O benefício será disponibilizado em 3 parcelas. Começou a ser pago em abril e já atendeu a mais de 64 milhões de pessoas, segundo dados da Caixa Econômica Federal. A última parte está começando a ser paga agora.

A desaprovação do governo dentro desse grupo (beneficiários do coronavoucher) é de 44%. Há duas semanas era de 42%, ou seja, manteve-se estável, considerando a margem de erro de 2 pontos percentuais. A taxa também continuou menor que a média geral (49%).

Os entrevistados também foram indagados sobre como avaliam o trabalho pessoal de Bolsonaro. No grupo que recebeu ou aguarda o auxílio emergencial, 32% consideram a gestão bolsonarista como “ótima” ou “boa”. A avaliação positiva superou a média geral, que registrou 29% de “ótimo” ou “bom”.

O pior índice para Bolsonaro é registrado entre quem não está apto a receber o auxílio emergencial. Nesse grupo, 58% desaprovam o governo.

Reuters/Estadão

OUTRAS NOTÍCIAS