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Um general subversivo e desrespeitoso ataca o STF

Dom Orvandil bispo da Igreja Católica Anglicana

Li estupefato, mas não surpreso, as suas aleivosias, leviandades irresponsáveis, grosseiras, estúpidas, assacadas incendiárias e subversivas contra o Supremo Tribunal Federal, instituição máxima de um dos três poderes da República.

O senhor disse, como revelou a coluna insuspeita de esquerdismo ou ante militar  do jornal O Globo, editada pelo jornalista Lauro Jardim, que é “lamentável termos, no Brasil, ministros cujas togas não serviriam nem para ser usadas como pano de chão, pelo cheiro de podre que exalam”.

Suas palavras tão niveladamente desqualificadas e baixas, que apenas revelam o tamanho de quem as pronunciou; demonstram as dores de derrotados ferinos, que não suportam quando os seus são julgados e condenados por crimes, notadamente de teor nazista e fascista, como é ocaso do seu protegido, o desbocado criminoso Daniel Silveira.

Impressiona o desvio do sentido olfativo de seu velho e “empijamado” nariz. O senhor sente cheiro de podre nas togas dos senhores ministros e das senhoras ministras do atual STF.

O senhor bem mostra não ser mais do que “presidente” de um clubezinho que “não fede nem cheira” para ninguém numa crise catastrófica e assustadora como a que vivemos.

Além disso, percebe-se na sua figura de linguagem a péssima e ignorante aplicação das togas como exalantes de podridão.

Tal aplicação se parece muito mais com delírio  que com a realidade. O senhor, além de desrespeitoso, tosco e grosseiro, certamente nunca, sequer imagina a qualidade dos odores das togas, principalmente com as fragrâncias das envergadas pelas senhoras ministras.

De fato,  podridão não se evola das togas nem propriamente deste STF, “seo” Eduardo Barbosa (esclareço que este senhor não é meu parente apesar do mesmo sobrenome).

Melhor do que eu dois de seus camaradas – poderia mencionar muitos outros –  mostram onde realmente há podridão.

Um deles, general educado porque filho de professor, de professora e sobrinho de intelectuais, embora suas contradições ideológicas e confusões políticas, mostrou onde há podridão, coisa que o senhor jamais terá a capacidade analítica e teórica de ver graças ao seu impatriotismo e submissão covarde aos que defendem causas como as esposadas por Daniel Silveira, um aprendiz de nazismo.

Refiro-me ao general Antônio Carlos de Andrada Serpa. Este era nacionalista e sempre criticou, principalmente a ditadura dos torturadores, assassinos e antidemocráticos pela postura de submissão ao imperialismo.

Serpa defendeu investimentos maciços no pró álcool, na proteção da Petrobras como a estatal que deveria administrar a energia no país, com total responsabilidade nacional  pelo petróleo, pelo gás e pelo álcool.

O general Antonio Carlos, um soldado culto e estudioso, defendeu com unhas e dentes a Vale do Rio Doce como estatal responsável pelos comodites de ferro e minerais totalmente brasileiros.

Noutras palavras, o nariz daquele patriota cheirava a podridão que as multinacionais e o imperialismo estadunidense exalavam, abocanhando nossas matérias primas com o alto teor de corrupção de militares e empresários, estes verdadeiramente podres e daninhos à independência nacional.

Mais sobre este general educado, fino e patriota, “seo” Eduado Barbosa, ao contrário dos seus comparsas de antes e de agora, notórios golpistas, safados por todas as considerações: mentirosos, negacionistas, ameaçadores de nossas liberdades, fascistas nos seus desejos preconceituosos e nas suas fraquezas nacionais e democráticas, bons para criarem fake news a toda hora e até sobre os mesmos, pusilânimes lambes botas dos yanks, o general Serpa votou em Leonel Brizola e em Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da república.

Sim, o general Antônio Carlos de Andrada Serpa, que honrou o exército brasileiro por seu brilho intelectual, seu nacionalismo e pelo respeito à República à qual serviu sem se arrepender do que fez a favor desta pátria, votou em Brizola e em Lula, dois homens que marcam este país não como golpistas, engolidores de propinas nem como criadores de serpentes fascistas, como o senhor e seus comparsas que envergonham as forças armadas.

Outro camarada seu, que se envergonharia e se magoaria pela desonra de seu desrespeito seria o grande e inesquecível Capitão Carlos Lamarca, que o senhor certamente odeia e seus pensamentos, estes sim podres pelo ódio e reacionarismo,  o desprezam, que falou contrito sobre este exército que o senhor representa do qual o Brasil não precisa.

Disse Lamarca, assassinado cansado, desarmado e com fome num deserto pela ditadura do sanguinário e calhorda Brilhante Ustra: “eu vim servir ao exército pensando que o exército estava servindo ao povo, mas quando o povo grita por seus direitos é reprimido.

Aqui o exército defende os monopólios, os latifundiários, a burguesia. O povo é sempre reprimido. Esse exército é podre e eu não aguento mais…”

Como se vê, “seu” Eduardo, depende de quem é o nariz para respirar podridão onde ela realmente existe.

O seu despreza e odeia o mínimo de justiça, o mínimo de constituição, que o senhor quer rasgar e cancelar e o mínimo de direitos humanos e de dignidade nacional.

O senhor se assemelha àquele sujeito que respirava excrementos e seu mau odor em toda a parte até gritar que defecaram no mundo.

Esta loucura o atormentou até que alguém percebeu que ao se higienizar no banheiro deixara fragmentos de produtos de seus intestinos no seu nariz. Isto fazia com que o oxigênio que era vida para os outros para ele cheirasse mal.

Portanto, “seo” Eduardo Barbosa, tome tenência. O que exala a podre são os pensamentos que habitam sua pobre mente e levam sua língua, que não serviria nem para limpar casa de cachorro, a pronunciar tanto ódio e desprezo ao que sobra de proteção a esta democracia, tão abalada pelo golpe que seus comparsas apoiaram em 2016, que desaguaram nas eleições de “fakeadas” de 2018.

Esta sua mente que cheira a podre é incapaz de perceber a corrupção com leite condensado, com viagra, com carnes caríssimas para churrasco de fardados graúdos e insensíveis à fome de nosso povo, com próteses penianas para pessoas impotentes eticamente. Isso o seu nariz não cheira, de modo algum.

A destruição de nosso patrimônio público, a vassalagem na Petrobras, a devastação da Amazônia, a matança de nossos indígenas e quilombolas em todo o país o seu nariz não cheira.

A barbaridade que seu chefe e os ministros dele fizeram ao encher as burras com propinas, lucrando indecentemente com as vacinas, promovendo campanha absurda contra a ciência e os imunizantes, levaram à morte mais de seiscentas mil pessoas. Ah, mas essa podridão genocida o seu nariz não cheirou, não é?

Não lhe escrevo com ódio, “seo” Eduardo Barbosa, mas com indignação. Suas bravatas e as de seus iguais não devem intimidar a ninguém.

Tudo o que este país precisa é de militares patriotas, nacionalistas, progressistas, apaixonados pelo povo e desenvolvimentistas, talvez até socialista.

Os exemplos históricos de militares honrados são muitos como os do Marechal Teixeira Lott, Luiz Carlos Prestes, Carlos Lamarca, Adrade Serpa e outros que foram calados e  pisados por gente como o senhor.

Este é momento de reotomar o Brasil e de fazer uma pátria para todos, principalmente para sua classe trabalhadora.

E é isso que buscaremos sem nos sentirmos boicotados por mentes e políticas sujas como o senhor, gen. Eduardo Barbosa.

Abrços proféticos e revolucionários,

Dom Orvandil.

Bispo Primaz da Igreja Católica Anglicana, Editor e apresentador do Site e do Canal Cartas Proféticas

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