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Aumento de mortes podem ocorrer por falta de pagamento aos fornecedores de drogas

Drogas, morte, foto de arquivo

Após o término no Carnaval, cresce a possibilidade do aumento da violência, com mortes por acertos de contas entre fornecedores e comerciantes de drogas.

Em Feira de Santana, as Companhias Independentes da Polícia Militar, já estão atentas para tentar inibir o número de homicídios, segundo o tenente Monte Nero, da 67ª CIPM.

Os motivos são gerados pela apreensão de drogas que seriam comercializadas no carnaval e o fornecedor não perdoam, não ficam com o prejuízo.

Elee querem receber o valor e a morte pode ser o preço para quem não cumprir com o acordo.

Também aumenta o número de assaltos praticados por quem precisa arrecadar para acertar as contas com o chefe do tráfico de drogas.

O tenente informa que prevendo essa possibilidade a Polícia Militar traça estratégias para continuar combatendo o tráfico de drogas e diminuir o número de homicídios no município.

“Nós já esperamos todo ano, após o carnaval, que possa haver um possível aumento do número de homicídios. Só que a gente vem se preparando há algum tempo, não só a 67 (CIPM), como as outras Companhias de Feira de Santana.

Estamos realizando um trabalho de planejamento estratégico, pra justamente, evitar que o CVLI (Crime Violento Letal Intencional) venha aumentar na cidade”, informa.

 Um dos alvos constantes dos traficantes é o morador de residenciais do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

“A prova disso é que vários condomínios do Minha Casa, Minha Vida de Feira de Santana, não só da área da 67, como em outras areas na Bahia como um todo, as pessoas são vitimadas, por mera cisma do traficante, e estão sendo expulsas das casas e muitas dessas casas estão sendo utilizadas para guardar drogas e veículos roubados”, concluiu

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