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Colbert mantém padrão de transporte coletivo obsoleto/ por Carlos Lima

O transporte coletivo no município de Feira de Santana não deixou de ser problema nos últimos vinte anos.

Até quebra de contrato de forma unilateral por parte das empresas responsáveis pelo transporte de passageiros deixou a cidade sem o serviço. Pânico geral.

Foi preciso liberar o transporte clandestino para transportar o trabalhador feirense. Uma atitude irregular e que causou grandes transtornos posteriormente.

Um verdadeiro caos por mais de trinta dias.

O novo processo de licitação ocorreu, duas empresas ganharam, trouxeram ônibus novos, depois de pouco empo o banco financiador, com ordem judicial, veio buscar parte da frota, que foi escondida em uma fazenda no município de Serrinha, além de  outros ônibus terem sidos transferidos para outras localidades, fora do estado da Bahia, sendo flagrados deixando a cidade pela BR-324 Sul.

Recentemente mais vinte ônibus deixaram a frota que atende o sistema de transporte em Feira de Santana, com destino desconhecido até o presente momento.

As empresas continuam alegando prejuízos, o transporte coletivo não atende as necessidades dos usuários, os ônibus novos, em tão pouco tempo, foram substituídos em grande parte por ônibus mais velhos, que circulam em estado de má conservação.

O poder público deixa transparecer que não tem autoridade para fiscalizar e exigir o cumprimento do contrato.

Algo de muito estranho acontece nesse ninho de “maracutáia”.

O BRT passou a ser o sonho de muitos recursos para o governo e um verdadeiro pesadelo e sumidouro de dinheiro público para o olhar crítico da maioria da população.

Não se sabe até quando o BRT sairá do nada, para chegar a lugar nenhum.

São vinte de anos de governo  e de atraso evolutivo no atendimento das necessidades da população. As obras foram realizadas para causar uma distorção visual e impor uma liderança nefasta ao desejo de se perpetuar no poder.

Carlos Lima

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