Condenado pelo Supremo Tribunal Federal no primeiro semestre por causa da parcialidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-juiz Sérgio Moro formalizou nesta quarta-feira (10) a filiação dele ao Podemos.
O objetivo é disputar algum cargo nas eleições de 2022.
Moro não anunciou qual cargo vai concorrer no ano que vem, mas, de acordo com o portal G1, o evento do partido em Brasília (DF) o anunciou como ‘futuro presidente da república’.
O ex-juiz foi alvo de várias denúncias pelo Intercept Brasil, que divulgou trocas de mensagens dele com outros procuradores – a Vaza Jato.
De acordo com o as irregularidades, ele ajudava procuradores do Ministério Público Federal no Paraná na elaboração de denúncias.
Em uma das mensagens, trocadas em 16 de fevereiro de 2016 e incluída pela defesa de Lula na ação, o então magistrado pergunta se os procuradores têm uma “denúncia sólida o suficiente” contra Lula.
Moro também chegou a questionar a capacidade de a procuradora Laura Tessler em interrogar Lula.
Em outra conversa, de 28 de abril de 2016, Dallagnol avisou à procuradora que o então juiz o havia alertado sobre a falta de uma informação na denúncia de um réu — Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás.
De acordo com o levantamento, Moro alcança apenas 8%, seguido pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 6%, pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 2%, e pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), 1%.
Brasil/Fernando