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Homens armados invadem o Hospital Clériston Andrade e mata paciente

A falta de segurança no Hospital Geral Cleriston Andrade no Hospital ficou evidenciada quando dois homens armados conseguiram entrar no Hospital, após pularem o muro, percorreram quase todas as dependências da unidade em busca do seu objetivo, que era matar um paciente.

Tratava-se de José Fabrício Lima dos Santos, 32 anos, que se encontrava no leito 114 da sala 105, que estava acompanhado de sua mãe. Ao ser encontrado os homens o executaram com vários tiros e ainda ameaçaram a mãe da vítima.

Essa invasão ao HGCA aconteceu na noite de sábado (12). José Fabricio Lima dos Santos tinha sido internado horas antes após ter sofrido uma tentativa de homicídio no bairro Nova Esperança.

Ele foi atingido por um tiro na perna, conseguiu fugir pedindo carona em uma carroça até o bairro Sobradinho, onde se dirigiu ao posto da Polícia Militar em frente ao Colégio Assis Chateaubriand, sendo conduzido por uma guarnição até HGCA.

Foi submetido a uma cirurgia, estava se recuperando, quando algumas horas depois, os mesmos homens que tentaram matá-lo invadiu o hospital e o executaram a sangue frio.

Os disparos dos assassinos terminaram também atingindo, uma acompanhante de outro paciente, identificada como Maria da Anunciação de Jesus que foi ferida de raspão por um tiro que a atingiu na orelha.

O barulho dos disparos provocou um verdadeiro corre-corre dentro do HGCA. Diversos pacientes e acompanhantes tiveram que receber atendimento médico.

No Hospital havia dois policiais de plantão, nada puderam fazer, no momento do crime estavam no posto da PM que fica na entrada da emergência. Os bandidos que invadiram o hospital e cometeram o assassinato, além de ferir uma acompanhante, fugiram sem serem molestados.

Perguntar se existem câmaras de segurança nos corredores do hospital, nem por sonho. As câmaras poderiam gravar coisas que o hospital não deseja que se tornem públicas. Seria produzir provas contra o próprio hospital.

Imagine como os médicos, enfermeiras e demais profissionais que trabalham no hospital podem se sentir a partir de agora em relação a segurança. Podem sofrer atentados a qualquer momento.    

Fonte: Redação do cljornal

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