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Líder da PM/Bahia Marco Prisco teve prisão revogada e liberdade acontece segunda feira

Depois de 40 dias preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB) e líder da PM teve prisão revogada na noitede sexta feira pelo juiz substituto da 17ª Vara Federal, Fábio Roque, a pedido do corpo jurídico que o acompanha.

Apesar da liberação, o tucano só será solto na segunda-feira (2) por causa do pagamento de sua fiança, que deverá ser feito na ‘boca do caixa’ em horário de expediente bancário. Valor da fiança é de 30 salários mínimos, o que equivale a aproximadamente R$ 21 mil.

Segundo o advogado Fábio Brito, Prisco está ciente e pretende cumprir todas as condições impostas para sua liberação: proibição de sair de Salvador sem autorização judicial, frequentar quarteis ou outros estabelecimentos militares e manter contato com os diretores das instituições, além das obrigações de comparecer mensalmente à Justiça para informar as atividades e de se afastar da diretoria de qualquer associação da categoria.

O tucano foi preso 24 horas após acordo feito com o governo da Bahia e os policiais militares em abril último, quando a categoria fez greve que durou pouco mais de 30 horas.

Prisão preventiva de 90 dias, determinada pela Justiça Federal, teve como objetivo ‘manter a ordem pública’.

Prisco responde a sete processos, todos relacionados à segurança nacional por comandar a greve da Polícia Militar da Bahia em 2012, a mais longa da história, durou dez dias.

A assessoria do vereador lembra que nos quarenta dias detido ele foi “ameaçado por internos do presídio de Papuda e sofreu de problemas cardíacos e gástricos”.

Ainda de acordo com os advogados do tucano, pelo menos nove câmaras municipais da Bahia aprovaram e realizaram moções de apoio ou aplausos ao vereador.

Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia e da Câmara Federal, além da Câmara Distrital, também já realizaram mobilizações na tentativa de demonstrarem insatisfação quanto à prisão do vereador.   

Fonte: b.247/Assessoria.,

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