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Medo define vida da jovem que dividiu cela com 30 homens no Pará

Menina de 15 anos presa com 30 homens em uma cela

Hoje, nove anos depois, a vítima leva uma vida desprotegida, afastada de parentes, a mais de 3.000 km do Pará, segundo a Folha de S. Paulo.

A jovem de 24 anos largou o estudo, não tem uma profissão e vive rodeada pelo medo e insegurança. Segundo informações de pessoas próximas, ela foi afastada de programas de proteção, é dependente de crack e teme morrer nas mãos de traficantes. A jovem ainda evita falar sobre o tempo que dividiu uma cela masculina.

O que ela sofreu é tão desumano que eu não sei se ela um dia vai se recuperar. Eu, no lugar dela, teria morrido”, diz Renata, funcionária de uma ONG que a acolheu.

Segundo o relato da voluntária ao jornal Folha de São Paulo, a jovem “é amorosa com todos”, mas costuma ser “agressiva quando se sente rechaçada, humilhada”.

No mês passado, o drama vivido ganhou destaque quando a juíza do caso, Clarice Maria de Andrade, foi afastada da magistratura por dois anos pelo Conselho Nacional de Justiça. A juíza não dá entrevistas sobre o ocorrido. (N,ao,M)

A punição da Juíza é insignificante diante do que ela fez com a vida dessa adolesceste, na época, hoje com 24 anos.

Como o CNJ chegou a essa punição? Se estivesse julgado uma pessoa tida comum, a pena seria esta?

Como o cidadão pode acreditar na justiça, isto é uma vergonha para a magistratura. Esse tipo de corporativismo é o mais anacrônico e vergonhoso que não deveria existir no Poder Judiciário.

Essa juíza cometeu um assassinato deixando a vítima respirando, matou sem tirar a vida. Este é mais um tipo de crime hediondo (cljornal)

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