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Operação das forças de segurança no Complexo do Lins

Márcio Alves

A Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que liga as zonas Norte e Oeste do Rio, encontra-se fechada nos dois sentidos, na manhã desta terça-feira, devido a uma operação das forças de segurança que acontece no Complexo do Lins, que margeia a via expressa.

Três mil e quatrocentos militares das Forças Armadas, 150 policiais militares e 350 policiais civis participam da ação.

Até as 8h, cinco suspeitos haviam sido presos, de acordo com a Polícia Civil. Foram apreendidos uma pistola 9mm, drogas, munição e cadernos com anotações do tráfico. O material estava escondido numa casa.

As equipes contam com o apoio de veículos blindados e aeronaves, além de equipamentos pesados de engenharia para a remoção de barricadas instaladas por traficantes em ruas da comunidade.

Além da interdição de vias de acesso ao Complexo do Lins, setores do espaço aéreo têm restrições para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos.

De acordo com o Comando Conjunto, a operação desta terça-feira “envolve cerco, estabilização dinâmica da área e desobstrução de vias. Serão cumpridos mandados de prisão por parte da Polícia Civil”.

Além disso, a Polícia Militar bloqueia vias de acesso à comunidade a fim de impedir fuga de criminosos e coibir roubos de veículos e de cargas em geral.

O Centro de Operação da Prefeitura do Rio (COR) orienta os motoristas que passariam pela Grajaú-Jacarepaguá a usar como opções a Linha Amarela e o Alto da Boa Vista. Policiais militares estão posiocionados para avisar a quem tenta acessa a via expressa a desviar o caminho.

Os PMs revistam os poucos veículos que descem a Autoestrada em direção ao Grajaú.

No entorno do Hospital Naval Marcílio Dias, que fica próximo aos acessos ao Complexo do Lins, é grande o reforço no policiamento. A cena chama atenção de quem passa pelo local.

Um tanque das Forças Armadas está posicionado na entrada da comunidade Cachoeirinha, que integra o Lins. A pouco metros de la, é possível ver uma barricada para dificultar o acesso à comunidade.

Ana Carolina Torres e Rafael Nascimento

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