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PM acusado por homicídio da juíza Patrícia Acioli, é condenado a 79 anos de prisão

Segundo a denúncia feita pelo MP, ele era o organizador das ações de grupo de extermínio. Ele foi condenado por homicídio qualificado, extorsão mediante sequestro e associação criminosa.

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, condenou a 79 anos de prisão por homicídio qualificado, extorsão mediante sequestro e associação criminosa o policial militar Alexsandro Horffamm Lopes pelas mortes de dois traficantes, em 2010. Ele é apontado como um dos líderes de um grupo de extermínio formado por policiais civis e militares que era investigado pela juíza Patrícia Acioli, assassinada em 2011. Outros 13 integrantes da quadrilha foram denunciados pelos mesmos crimes.

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, Alexsandro era o organizador das ações do grupo. Ele esteve no local onde foram mortos Diego Torres da Silva e Rafael Dias de Miranda em julho de 2010, no bairro Jardim Catarina, e determinou como as execuções deveriam ser realizadas.

A sentença destacou que a forma como o crime foi cometido impediu qualquer possibilidade de defesa das vítimas, já que a quadrilha estava em maior número e com mais recursos. O pedido para que Alexsandro recorresse em liberdade também foi negado.

“A prisão do mesmo se apresenta necessária para garantir a aplicação da lei penal, pois, uma vez em liberdade, poderia tentar escapar da atuação Estatal”, afirmou a sentença.

Por G1

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