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Polícia Rodoviária Federal reduz serviços por falta de recursos

Polícia Rodoviária Federal

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou nesta 4ª feira (5.jul.2017) que reduzirá serviços por falta de recursos. Conforme nota, a instituição terá de se adequar a “limites para aquisição de combustível, manutenção e diárias”.

Parte das escoltas será suspensa.

Descolamentos de viaturas devem ser reduzidos.

E unidades operacionais serão desativadas.

O contingenciamento de recursos é resultado de decreto presidencial de março, conforme a nota.

Eis as atividades que serão afetadas:

suspensão a partir do dia 06 de julho dos serviços de escolta de cargas superdimensionadas e escoltas em rodovias federais;

suspensão imediata das atividades aéreas (policiamento e resgate aéreo) desempenhadas pela instituição;

redução dos deslocamentos terrestres de viaturas em patrulhamento;

desativação de unidades operacionais.

alteração do horário de funcionamento de unidades administrativas, com priorização de atendimento ao público no período de 9h a 13h.

Ouçam A ÍNTEGRA DA NOTA DA PRF

“Informamos que, em função de contingenciamento orçamentário imposto pelo Decreto 9.018/17, de 30 de março de 2017, que dispõe sobre programação orçamentária e financeira do Poder Executivo Federal para 2017, a Polícia Rodoviária Federal adotará medidas para adequação à nova realidade orçamentária.

Frente ao caráter temporário do contingenciamento, as medidas adotadas foram selecionadas de maneira que impactem o mínimo possível a atividade finalística do órgão e que possam ter reversão sem prejuízos à administração quando da recomposição orçamentária.

Com limites para aquisição de combustível, manutenção e diárias, as seguintes medidas serão adotadas:

Suspensão a partir do dia 06 de julho dos serviços de escolta de cargas superdimensionadas e escoltas em rodovias federais;

Suspensão imediata das atividades aéreas (policiamento e resgate aéreo) desempenhadas pela instituição;

Redução dos deslocamentos terrestres de viaturas em patrulhamento;

Desativação de unidades operacionais.

Buscaremos diminuir o prejuízo no atendimento de ocorrências emergenciais, priorizando atendimento de acidentes com vítimas, auxílios que sejam de competência exclusiva da PRF e enfrentamento a ilícitos.

A desativação de unidades operacionais se dará conforme planejamento e adequação regional, com o policiamento das áreas das unidades desativadas sendo assumido por outras unidades operacionais, de acordo com critérios da gestão regional.

O horário de funcionamento das unidades administrativas também será alterado, com priorização de atendimento ao público no período compreendido entre 9h e 13h.

As superintendências regionais da PRF divulgarão novos horários de funcionamento e atendimento.

Esclarecemos que a Polícia Rodoviária Federal, em conjunto com Ministério da Justiça e Segurança Pública, já está em tratativas com Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para uma célere recomposição do orçamento e consequente reestabelecimento dos serviços e normalização da atuação da instituição.

Assessoria de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal.”

O traidor do traidor

Vai ficando claro que, debaixo do manto de fidelidade canina a Michel Temer, Rodrigo Maia liberou os inibidores de apetite mais do que no setor farmacêutico.

Na Folha, diz-se que “a escolha de Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) como relator do pedido de denúncia de Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça é um aceno para o grupo que pode se beneficiar com a queda do peemedebista”.

Zveiter é, afirma o jornal,  aliado de Rodrigo Maia.

Lauro Jardim, em O Globo, é mais explícito.

Fala que Maia já faz as contas para assumir o cargo de presidente:

“Se a Câmara autorizar o STF a analisar a denúncia e a maioria dos ministros torná-lo réu, Michel Temer será afastado por até 180 dias.

Maia assumirá.

Após esses seis meses, se o STF condenar Temer, Maia governaria por mais 30 dias, podendo se candidatar na eleição indireta para comandar o país até o fim de 2018.

Seria, naturalmente, um dos candidatos mais fortes.

Como sonhar não custa nada e os tucanos estão num mato sem cachorro, Lauro fala até em “reeleição” – trata-se de um caso inédito de reeleição de quem não foi eleito.

Como na velha peça teatral, trair e coçar, é só começar.

E o povo brasileiro vai aprendendo que as ditas instituições são feitas para usurpar seu direito a escolher seus governantes e, de tempos em tempos, julga-los.

Deputados, senadores, promotores, juízes e ministros – inclusive aqueles que andam a encontrar-se à socapa com seus réus – são quem decide quem sobe e quem cai do poder e quem para lá vai em seu lugar.

A “democracia” sem povo, eis o Brasil que a elite sempre sonhou.

Assessoria de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal.

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