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A Gaiola das Loucas: Olavo comemora vitória sobre militar do MEC

Um desequilibrado é eleito presidente, com o apoio dos militares e de seus comandantes e de um aglomerado de seguidores de um astrólogo que virou filósofo.

O astrólogo “leva” a Educação, para colocar ali alguém que transforme a Ciência numa versão cristã do Exército Islâmico, mas vai junto um coronel que o seguia que, percebendo o grau de loucura dos outros astrologuetes, começa a blindar o ministro da área, que veio de uma ilha vizinha.

O mítico, então, vendo a perseguição de seus fiéis,  toma da corneta universal do Facebook e ordena-lhes a retirada e o abandono do Governo.

Mas o Presidente, ele próprio – não sabe bem porque, talvez porque ache que isso lhe empresta certa “intelecutalidade”, aconselha-se com os filhos, adeptos do sumo sacerdote, e manda demitir o coronel.

E o astrólogo, em meio a seus objetos cabalísticos, comemora: Nemo me impune lacessit, “Ninguém me fere impunemente”, lema da Ordem do Cardo escocesa, de onde lhe vem o néctar que lhe inspira as ideias.

Se alguém fosse imaginar este enredo, certamente o colocaria numa republiqueta insignificante, uma destas ilhas perdidas em meio ao Oceano Pacífico.

Mas está acontecendo aqui, num dos maiores países do mundo e, até poucos anos, um florão entre as nações emergentes.

Olavo de Carvalho festeja nas redes sociais a “golden shower” do ex-capitão sobre o ministro e o coronel Ricardo Roquetti, até agora o Secretário-Geral do MEC.

Quem levou o “beijinho, beijinho” foi o General e vice-presidente Hamilton Mourão e as Forças Armadas, desancadas sem dó pelo Jim Jones do bolsonarismo.

É tudo tão caricato que é muito difícil fazer análises políticas sobre o fato.

Não há mais lógica na Casa Verde que virou o governo, inclusive na ala verde-oliva do hospício. (Fernando Brito)

Agora Bolsonaro mostra sua real aceta faceta aos militares. (cljornal)

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