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Bolsonaro favorece as aliadas SBT e Record com uso político de verba pública

Sílvio Santos e Edir Macedo

O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu em auditoria que faltam critérios técnicos do governo Jair Bolsonaro para a distribuição de verbas publicitárias para TVs abertas.

As aliadas Record e SBT receberam um volume maior de dinheiro, mesmo com baixa audiência.

Em transmissão pela internet na terça-feira (11), dados de fiscalização confirmaram a mudança de padrão de destinação do dinheiro às emissoras, acrescenta a reportagem.

A Rede Globo, considerada inimiga do governo, passou a receber uma fatia menor dos recursos na gestão Jair Bolsonaro, mesmo no topo de audiência nacional.

Por outro lado, as emissoras Record e SBT, de Edir Macedo e Silvio Santos, aumentaram expressivamente sua participação.

Após a transição de governo de 2018 para 2019, a parte da Globo no bolo das campanhas da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) despencou de 39% para 16%.

No mesmo período, a Record ampliou de 31% para 43% e o SBT, de 30% para 41%.

Brasil

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