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Bolsonaro: Irã não deve reagir ao assassinato ordenado por Trump, seria “suicida”

Autorizei a morte e autorizo contra qualquer um. Gostou não. E AÍ.

Em seu primeiro comentário ao atentado comandado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Iraque, que matou o general iraniano Qassem Soleimani, Jair Bolsonaro afirmou que o Irã não deve reagir ao assassinato porque isso seria “suicida”.

A declaração foi feita em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Band.

“Tem que ver o potencial bélico e militar do Irã, acho muito difícil, pode até haver, mas seria uma operação quase suicida”, declarou.

“Tenho que tomar cuidado com as palavras. Eu, como chefe de estado, o que porventura falar para você, Datena, pode até ser manchete no dia seguinte. Nós queremos paz, mas uma velha máxima no meio militar diz que quem quer paz tem que se preparar para a guerra”, disse.

Mais cedo, em frente ao hospital onde a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, passa por um procedimento cirúrgico, Bolsonaro evitou comentar o atentado, afirmando não ter “poderio bélico” para isso.

“Eu não tenho o poderio bélico que o americano tem para opinar neste momento. Se tivesse, eu opinaria”, afirmou.

Nesta manhã, ele havia dito que não opinaria antes de se encontrar com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.

Apesar de descartar um posicionamento formal por parte do Itamaraty por enquanto, defendeu uma preparação maior do Exército Brasileiro.

“Uma corrida para recalcar as Forças Armadas num nível mais baixo possível. Por que? Porque nós sempre fomos o último obstáculo para o sonho deles que era o socialismo e isso nós levamos em conta. Você não faz as Forças Armadas, não recupera de uma hora pra outra. Acredito que nós devemos ter umas Forças Armadas melhor preparada belicamente e material para os próximos anos”, completou.

A submissão e o medo demonstra o uso de calças curtas.

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