É inacreditável. A insanidade deve ser algo que se infiltrou geneticamente em grande parte do povo brasileiro e sua disseminação se alastrou na classe alta de nos seus subservientes da falsa casta política.
Não é que o professor, (dizem os comentários do povo, nos quatro cantos do país), de corrupção e presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que se o ex-presidente e genocida, não disputar as próximas eleições para presidente da República, o partido, vai trabalhar a candidatura da ex-primeira-dama, a “honesta, puritana, extremamente religiosa e de família “ilibada” Michelle Bolsonaro”.
Ela retornou ao Brasil ontem, quinta-feira (26).
Quem sabe ela possa visitar o local onde foram sepultadas as 590 criança ianomamis mortas pela antiga programação do circo dos horrores montado pelo seu marido. Sem dúvida, será uma forte inspiração para o seu futuro programa de governo, a ser desenvolvido em picadeiro mais eficiente, os exemplos do seu marido são os mais dignos pontos de partida.
Deus, Pátria e Família
A avó da Primeira-dama Maria Aparecida Firmo Ferreira antes de se aposentar, ela tentou ganhar a vida traficando drogas, nos arquivos da 1ª Vara de Entorpecentes e Contravenções Penais do Distrito Federal o processo que detalha o dia em que ela, então com 55 anos, foi presa em flagrante por tráfico de drogas.
A mãe de Miclelle Bolsonaro, Maria das Graças esteve na mira da Justiça. Em 1988, quando Michele tinha 6 anos, a polícia descobriu que sua mãe possuía dois registros civis — um verdadeiro e o outro falso.
O verdadeiro, Maria das Graças Firmo Ferreira nasceu no dia 11 de junho de 1959, tinha 1,60 metro e era filha de Ibraim Firmo Ferreira. No outro, o falso, não havia o nome do pai, o da mãe fora alterado (de Maria Aparecida Mendes para Maria Aparecida Firmo Ferreira), ela ficara nove anos mais nova (o ano de nascimento passou para 1968) e sua altura tinha aumentado em 13 centímetros (1,73 metro). Tratava-se, portanto, de outra pessoa.
João Batista Firmo Ferreira, sargento aposentado da Polícia Militar de Brasília, foi um dos poucos familiares de Michelle convidados para a cerimônia de posse do presidente Bolsonaro.
Em maio passado, no entanto, ele foi preso, sob a acusação de fazer parte de uma milícia que age na Sol Nascente, onde mora com a mãe, Maria Aparecida, a avó de Michelle, o sargento está preso na penitenciária da Papuda, em Brasília.
Na verdade, envolvimentos com a Justiça têm sido uma tradição familiar. A Michelle está envolvida com as rachadinhas e recebeu cheques de Queiroz assessor de um dos filhos de Bolsonaro e do próprio Bolsonaro.
Pois bem, o indivíduo que indica para o maior cargo político do país uma senhora com este lastro de honestidade e respeitabilidade é digno dos maiores elogios. Ele se sente representado, também deve ser de uma família exemplar.
Que país é esse?
Essa pergunta faz tão sentido, a música que lhe eterniza foi inicialmente censurada, mas felizmente podemos ouvir e refletir.
Carlos Lima