O abismo construído pelo governo começa a provocar as tradicionais consequências no congresso.
A saída de Temer ganhou os corredores e virou pauta.
A própria base do governo rachou e um parlamentar defendeu a derrubada do emedebista, em reunião a portas fechadas no senado, informa Daniela Lima em sua coluna Painel no jornal Folha de S. Paulo.
Segundo relatos, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) reagiu de forma veemente ao flerte de um colega com a derrubada de Temer.
Disse que, dado o cenário, ele precisava ficar no cargo até o fim do mandato.
Foi seguida por Eunício: “Essa conversa de golpe comigo não prospera”.
A escalada antidemocrática do discurso dos caminhoneiros assustou até oposicionistas radicais, que agora temem a abertura de uma brecha para a ruptura institucional.
Integrantes de movimentos sociais da extrema esquerda foram ver de perto os piquetes em São Paulo.