Tempo - Tutiempo.net

Eleições 2016: “PT quase some do mapa”

Um partido em extinção

Mesalão, Petrolão, condenação de líderes importantes, impeachment da presidente Dilma Rousseff, as propriedades que Lula nega que são dele, esquemas de corrupção bilionários.

Essas são situações vividas atualmente pelo PT.

Partido que antes de assumir a Presidência da República aparentava ser um exemplo de seriedade.

Menos por causa dos escândalos de corrupção e mais por causa de exemplos de incapacidade administrativa (a economia brasileira que o diga), o “PT quase sumiu do mapa nas eleições 2016”.

Os resultados do segundo turno levam o PT caminho da extinção, se mudanças radicais não ocorrer e ainda correm o risco de chegarem ao fim coma provável condenação e prisão de Lula,

O resultado do partido, nas eleições, é o pior desde 1996. “Nas eleições de hoje, o PT fez apenas uma das oito prefeituras definidas no primeiro turno, com a reeleição de Marcus Alexandre, em Rio Branco, no Acre”.

Contudo, o  partido também disputou o segundo turno no Recife, onde Geraldo Julio (PSB) venceu João Paulo (PT).

Em 2004, o PT elegeu nove prefeitos de capitais brasileiras, número que caiu para cinco em 2008, quatro em 2012, e a uma prefeitura nas eleições de 2016. Será que não notaram que existia alguma coisa errada?

O Nordeste, assim como São Paulo, também era um tradicional reduto petista, mas nem a figura de Lula ajudou.

No seu maior reduto, São Paulo sofreu a sua maior derrota, de 72 prefeituras, após as eleições fiaram apenas com 8. Nenhuma delas representando os principais redutos do PT.

As perspectivas do PT para as eleições de 2018, são negras, perdeu confiança, perdeu respeito, perdeu capilaridade eleitoral e pode perder o seu maior líder político. Lula está sendo cassado e, se os caçadores  lograrem êxito, não sabemos onde o partido encontrará forças para enfrentar essa campanha desumana e injustificável contra Lula.

Pode ser o fim do partido ou uma mobilização com consequências inimagináveis. Enquanto isso não ocorre o PT vai acumulando derrotas, é uma destruição homeopática.

Caio Salles, com edição de cljornal

 

OUTRAS NOTÍCIAS