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“Governo do Estado está inadimplente com os PSTs”, reclama Edvaldo

Os prestadores de serviço temporários (PSTs), contratados pelo Governo Estadual, na área de educação, estão com salário atrasado há mais de 90 dias. A denúncia é do vereador Edvaldo Lima (PP), em pronunciamento na Câmara Municipal, nesta terça-feira (5).

O vereador contou que foi procurado por um grupo de trabalhadores do PST e foi alertado que os servidores estão com atraso salarial há 90 dias. “Eu entendo que isto é um desrespeito com o cidadão”.

Segundo Edvaldo Lima, o que mais incomoda é que os servidores não recebem nem mesmo o valor de um salário mínimo. “A Constituição Federal diz que nenhum trabalhador pode receber menos de um salário mínimo. Não consigo entender como nossos governantes pagam salário abaixo do mínimo a um trabalhador”, disse Edvaldo.

 

O edil Beldes Ramos (PT) disse que o Governo do Estado já está trabalhando para poder resolver essa questão. Ele salientou que o serviço será terceirizado e esclareceu que os servidores não estão há 90 dias sem receber, mas sim há 60 dias. “Os servidores receberam o salário do mês de dezembro de 2012, e os meses de janeiro e fevereiro são destinados ao balanceamento de contas da União, sendo assim fica inviável qualquer tramitação financeira”, explicou.

O petista informou que irá se reunir com o secretario de Educação do Estado para poder regularizar a situação. Segundo Beldes, a partir do mês de junho os servidores do PST atuarão por uma empresa terceirizada e isso fará com que não haja mais atrasos na questão salarial.

 

No que diz respeito à quantia recebida pelos PSTs, Beldes explicou que eles recebem um salário mínimo, porém são descontados, 11% referente ao INSS.

Na opinião de Edvaldo, o Governo Estadual já deveria ter acabado com o PST e ter colocado o pessoal do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Segundo o edil, o Reda não atrasa o salário dos servidores. Ele também disse ser contra a privatização da educação. “O governo do Estado e o Governo Municipal têm por obrigação olhar com carinho a educação”, afirmou.

 

Discordando de Edvaldo, o vereador Beldes disse que ativar o Regime Especial de Direito Administrativo seria um retrocesso. O petista argumentou que o contrato do pessoal do Reda é de apenas quatro anos. De acordo com ele, com a terceirização os servidores terão um tempo maior no trabalho.

Fonte: Ascom

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