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Indicação da oposição ganha contornos dramáticos e tem mais uma promessa de fim

Ganham contornos dramáticos os últimos capítulos da novela da oposição para escolha do candidato com o qual se pretende lançar chapa única para enfrentar o PT na sucessão do governador Jaques Wagner em outubro próximo.

Os governistas puseram as cartas na mesa em novembro último, quando anunciaram Rui Costa, e os caciques da oposição já veem com temor a demora para definição de seu candidato e, consequentemente, se sairão com chapa única.

Expectativa gira em torno de mais um capítulo da trama, que acontecerá na quinta-feira (13). Líder da condução das negociações, o prefeito de Salvador, ACM Neto, do DEM, se reunirá a portas fechadas com o presidente do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, e com o ex-governador Paulo Souto (DEM).

Até meados de novembro último, Geddel corria solto, tranquilo, com ‘garantia’ de que ACM e o DEM lhe retribuiriam apoio que ele e o PMDB deram em 2012 para que o jovem democrata se elegesse prefeito de Salvador. Mas o nome de Paulo Souto começou a ganhar corpo nas pesquisas de intenção de voto e em algumas sondagens até já passa o peemedebista.

Daí em diante, a chapa idealizada pelos caciques do DEM e do PSDB tem Souto como cabeça, Geddel concorrendo ao Senado e a vaga de vice-governador seria conferida ao tucano João Gualberto (empresário e ex-prefeito de Mata de São João).

Rebelde, Geddel, de pronto, afirmou e repetiu que ou seria candidato a governador ou seria “candidato a nada”. Agora, mais maleável, contudo, o peemedebista aceita possibilidade de ser candidato a senador. Expectativa é de que ACM anuncie decisão até a sexta-feira (14).  

Fonte: Redação/B.247

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