As análises políticas/administrativas sobre governo Bolsonaro, são as mais multifárias. Entre elas se encontram opiniões despropositadas, não poderia ser diferente.
O grau de politização é baixo, o individualismo interesseiro é uma constante e a corrutela é alta.
O fato desenvolvimentista do país no governo atual, pode ser vistos nos seguintes aspectos: posse e porte individual de armas de fogo. Desmatamento, queimadas e mineração ilegal na floresta amazônica. E a mentira se tornando verdade pela prática criminosa das Fake News.
Mesmo consolidado, no momento, pela maioria dos eleitores brasileiros e reconhecido mundialmente como um dos maiores estadistas desse século, Lula deve sofrer no período eleitoral um tsunami de Fake News dos grupos fascistas e milicianos, todos comandados pelos Bolsonaros e bolsonaristas.
Tenho observado que em algumas situações e ações, o comportamento do “já ganhou” se apresenta de forma bastante precipitada, pelos mais envolvidos com a campanha de Lula. Deveria ser “vamos trabalhar para ganhar”.
Nada se define por antecipação. Eleição é um jogo difícil e complicado, um vacilo e tudo poder ser perdido. Não esqueçam, Bolsonaro não é nenhum cachorro morto. É um animal que ainda está vivo. Cheio de ferramentas para utilizá-las em proveito próprio e vai fazer isso até o dia da eleição.
Observem que muitos da cúpula da campanha de Lula subestimaram que ele conseguiria recuperar alguns pontos no início deste ano, algumas pesquisas já falam que conseguiu subir 5 pontos, deve ter sido um resultado surpreendente. O que se pode esperar a partir do mês de julho.
Um dos fatos mais importante até agora de aglutinação eleitoral, é a provável consolidação do nome de Geraldo Alckmin como vice de Lula.
Mesmo sendo defenestrado por membros de alguns partidos de esquerda, esse é o melhor nome para agrupar contrários.
Como disse Lula, “esse é o momento de pensarmos em salvar o Brasil”. Eu digo: a fórmula já foi encontrada, resta saber apresentá-la.
O estado brasileiro vem sendo gradativamente destruído pelo presidente Bolsonaro, ao longo de seus mais de três anos de (des)governo, o ex tenente e reformado capitão, defensor da tortura e, torturadores criou um impressionante desmonte das políticas públicas no país.
O candidato que derrotar Bolsonaro, receberá uma herança maldita. Será uma maldição de efeito imediato que deverá ser neutralizada quase imediatamente.
A campanha de Lula deve se manter colada com a população.
O povo precisa mostrar sua cara, lutando pelas mudanças que se fazem necessárias
O enfrentamento aos desafios e dificuldades a serem superados serão inomináveis. Por isso não se deve manter o envolvimento da campanha, profusamente, na “articulação por cima”. É preciso o contrapeso.
Carlos Lima