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Maia diz que deputados não relataram problemas nas bases e Previdência está resolvida

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao blog nesta terça-feira (6) que os deputados que voltaram aos seus estados durante o recesso parlamentar não relataram “problemas” com suas bases eleitorais por conta da votação da reforma da Previdência.

Essa era a principal preocupação do presidente da Câmara em relação ao intervalo de tempo entre o 1º e o 2º turno na votação da Previdência. Deputados aprovaram a proposta em 1º turno no início de julho.

Por conta disso, Maia trabalhou para votar a PEC em dois turnos ainda antes do recesso, mas não conseguiu por falta de acordo. A votação de propostas de emenda à Constituição em dois turnos é uma exigência da própria Constituição.

Nesta segunda-feira (5), na volta dos trabalhos, Maia chamou líderes para conversar sobre o ambiente para a votação. A Câmara deve retomar nesta terça a discussão e a votação da proposta de reforma da Previdência.

Segundo Maia, a votação terá um quórum alto, e está “organizada”. “Quero entregar para o Senado já na semana que vem, e aí poderemos tocar nossas outras pautas também importantes, como a tributária e a reforma administrativa”, afirmou.

Entre outros pontos, o projeto estabelece idade mínima de aposentadoria de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.

Maia se reuniu nesta segunda com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para discutir o calendário de votações no segundo semestre. No primeiro semestre, Executivo e Legislativo tiveram problemas de comunicação durante votações como a Previdência.

Guedes é amigo de Maia, mas se afastou por conta desses “problemas de comunicação” do governo com o Congresso.

Nos bastidores, auxiliares do presidente Jair Bolsonaro afirmam à cúpula do Congresso ele tem esse “estilo” de enfrentamento e que é melhor delegar aos parlamentares “organizarem a política” para votar matérias.

 Andréia Sadi

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