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Militares ressaltam que não há pespego nas Forças Armadas caso Lula seja eleito

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenção de voto, vem buscando uma aproximação com os militares visando o pleito presidencial do próximo ano, mas vem enfrentando resistências.

De acordo com reportagem de Igor Gielow na Folha de S. Paulo, os militares descartam um rompimento institucional ou que haja “qualquer tipo de óbice caso o petista seja escolhido nas urnas em 2022”, mas “não querem saber de conversa com ele agora”.

A reportagem aponta que a motivação da resistência dos militares a Lula está ligada a dois fatores: “a tentativa de tirar de comandantes a prerrogativa de escolha nas promoções e a forma com que Dilma (ex-presidente Dilma Rousseff) conduziu a Comissão Nacional da Verdade”.

Gielow ressalta, ainda, que, “o enfraquecimento político do governo Temer levou a uma voz mais ativa dos militares e “a candidatura de Bolsonaro, um militar indisciplinado visto como parvo pelos generais, fora apadrinhada por um círculo influente de generais da reserva, o hoje ministro Augusto Heleno à frente”.

Apesar disso, os militares da ativa querem se afastar de Bolsonaro em função do discurso golpista adotado pelo ex-capitão e apoiar um candidato da chamada terceira via.

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