Acredite se quiser.
O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, preso pela Operação Lava Jato, que aceitou fazer delação premiada para reduzir a sua pena.
Denunciou ao Ministério Público Federal (MPF) que entregou dinheiro em pacotes com R$ 30 mil, R$ 40 mil e R$ 50 mil ao ex-presidente Lula em pelo menos cinco ocasiões.
Essa informação está publicada na revista Veja.
O relato está nos anexos do acordo, que traz o tipo de informações ele pretende passar ao Ministério Público Federal caso a delação premiada seja acertada.
De acordo com Palocci, o dinheiro seria usado para custear despesas pessoais do ex-presidente.
Não há prazo para o compromisso ser fechado nem certeza se a informação será mantida na versão final do acordo.
Os valores mais elevados eram repassados ao Instituto Lula por Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci.
O dinheiro referia-se a propina para o PT vinda da empreiteira Odebrecht e consta da planilha “Programa Especial Italiano”. Esse era o codinome de Palocci.
A defesa de Lula divulgou nota negando as acusações do ex-aliado.
“Palocci mente para obter benefícios judiciais, que envolvem não só a sua liberdade como o desbloqueio do seu patrimônio”, diz a nota.
Em depoimento nesta quarta, 13, Lula acusou Palocci de ser “frio, calculista e simulador” e de ter mentido ao juiz Moro.
“Conheço o Palocci bem. Se ele não fosse um ser humano, ele seria um simulador. Ele é tão esperto que é capaz de simular uma mentira mais verdadeira que a verdade. O Palocci é médico, é calculista, é frio’.
Mas a verdade é que a situação de Lula se agrava cada vez mais. É quase uma certeza absoluta de que Lula será condenado mais uma vez e preso.
O Moro sairá vencedor, prende Lula e impede sua candidatura à Presidência da República.
A imagem histórica de Lula está definitivamente comprometida. Os reparos não serão suficientes para restabelecer sua creibilidade.
cljornal com informações da Veja