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Reunião entre Dilma e centrais sindicais termina em divergência

Acabou em divergência entre as duas maiores centrais sindicais o encontro que a presidente Dilma Rousseff comandou com organizações de trabalhadores nesta quarta-feira. A Força Sindical saiu insatisfeita, prometendo manter a paralisação do dia 11 de julho, e disse que Dilma mal os ouviu. Por outro lado, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) ponderou que as pautas trabalhistas não eram o assunto do encontro.
“Simplesmente a presidente ouviu as centrais e levantou e foi embora sem nenhum encaminhamento”, relatou o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva. “Essa reunião não foi chamada para discutir a pauta dos trabalhadores”, rebateu Vagner Freitas (CUT). Para ele, a fala de Paulinho da Força foi “uma intervenção absolutamente distorcida”.
“Essa reunião foi chamada para fazer uma discussão sobre a questão das manifestações e do atual momento político do Brasil. E a presidenta disse e nós colocamos na discussão em relação a isso, que é preciso que nessa discussão sejam levados em consideração os interesses dos trabalhadores organizados”, explicou Freitas.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, fez coro com o sindicalista. “A reunião não foi para discutir a pauta das negociações. A questão da reunião foi para ouvir as centrais sobre o momento político que o País vive”, disse o ministro. Os representantes de ambas as centrais sindicais declararam apoio à convocação de um plebiscito sobre a reforma política.

Fonte: Diogo Alcântara

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