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Rui Costa nega privilégios e diz que Wagner é a melhor pessoa para falar sobre a preferência do governador

O chefe da Casa Civil, Rui Costa, apontado no meio político como o pré-candidato petista preferido do governador Jaques Wagner à sucessão estadual, evita comentar o assunto e, quando questionado diz que “a melhor pessoa para falar da preferência do governador não sou eu, senão o próprio” emendando com o tradicional “eu vou seguir trabalhando”, como fez nesta quarta-feira, em entrevista à rádio Tudo FM, “e deixo para o PT e o governador esse trabalho de articulação política”.

 

Questionado sobre o privilégio de inaugurar obras no interior da Bahia ao lado de Wagner, obtendo mais visibilidade do que os outros pré-candidatos, Costa negou e disse ter “muito menos do que os senadores [Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB)]”. “Todos os nomes colocados têm bastante visibilidade. Os dois senadores tiveram bastante exposição na TV na campanha de 2010, o presidente da Assembleia [Marcelo Nilo] tem enorme exposição pública, Gabrielli tinha [na Petrobras] e tem [na Secretaria do Planejamento] bastante exposição”.

 

Rui Costa também negou que entre os quatro pré-candidatos petistas seja o de perfil menos agregador e considerou normal que os concorrentes apontem um ou outro ponto contra a sua escolha. “Encaro as críticas com naturalidade. Isso faz parte do processo de escolha dos nomes e eu não respondo por que quem prefere o anonimato para se comunicar merece em resposta o silêncio. Se vier a público aí sim, vale comentar”.

 

Segundo o chefe da Casa Civil, o prazo para escolher o nome que vai disputar a sucessão está cada vez mais perto e “o governador já conversou com alguns partidos da base aliada” e “vai intensificar os diálogos dentro do PT, além de pisar no acelerador para definição dos nomes”, concluiu.

 

Fonte: Emerson Nunes

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