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Senador bolsonarista diz que alta do arroz é culpa dos mais pobres

Senador Roberto Rocha (PSDB-MA).

Vice-líder do PCdoB, o deputado federal Márcio Jerry foi às redes sociais para rebater mais um disparate do senador bolsonarista Roberto Rocha (PSDB-MA).

Sublimando a incompetência do governo de Jair Bolsonaro de gerir a crise sanitária e econômica que assola o Brasil, o tucano culpou o povo e o auxílio emergencial aprovado pelo Congresso pela escassez de alimentos que fez ressurgir a inflação no país.

“’Os mais pobres estão consumindo mais e por isso está faltando arroz na prateleira e os preços subiram’”.

“Isso aí, culpa é dessa gente mais pobre.”

Inacreditável, mas essa tese é do senador tucano. Cometeu a sandice há pouco numa postagem no Twitter.

Para babar o presidente Jair Bolsonaro é preciso se rebaixar ao nível dele.

É o que se vê nessa explicação absurda e cheia de preconceito social exalada pelo senador acerca da carestia e falta de alimentos básicos”, enquadrou Márcio Jerry.

Leitor da cartilha do ministro da Economia, Paulo Guedes, Roberto Rocha, no entanto, esqueceu de mencionar como a alta de até 40% no preço do dólar nos últimos seis meses – resultado da desvalorização do real e da péssima projeção do país no exterior – impactou o mercado, tornando a exportação mais vantajosa.

Dados extraídos do sistema Comex Stat, do Ministério da Economia, indicam que apenas entre janeiro e agosto deste ano, as vendas do arroz tiveram alta de 81,4%, na comparação com o mesmo período de 2019.

Enquanto mandatários que lideraram suas nações se preocuparam em garantir o abastecimento do mercado interno durante a pandemia, o negacionismo de Bolsonaro nem sequer evitou mortes nem protegeu a economia, já afetada pela desaceleração mundial.

A incompetência desse governo cegou e ensurdeceu a razão de grande parte da sociedade, perincipalmente das elites que até na pandemia aumentaram suas riquezas.

Esses tem razão de não enxergar oque acontece com a maioria do povo e investir para eles continuem cegos, surdos e adeptos ferrenhos do masoquismo.

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