O vice-presidente Michel Temer afirmou que Eduardo Cunha (PMDB) é “assunto do Judiciário e do Conselho de Ética” e não caberia a ele, como presidente da República, interferir no futuro do presidente da Câmara.
“Não cabe a mim, por demagogia, atacá-lo”.
Mas como vice presidente de Dilma soube atacar a presidente e traí-la.
Em entrevista ao Globo, ele também minimizou a polêmica sobre a presença de investigados na Lava Jato em seu possível governo, como o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Diz não ter nenhum tipo de constrangimento: “O Jucá entende muito de economia e de orçamento, é um excelente quadro. Se eu for esperar ele ser inocentado, o governo termina”.
O vice também afirma que só cortará três ministérios, em razão das pressões dos setores afetados.
“Não sei se terei condições de diminuir o número de ministérios. Veja o Ministério da Cultura. Minha idéia era fundi-lo com a Educação, mas o pessoal do setor reclamou muito”.
Ele afirmou que cortará no máximo uns três ministérios.
Dizendo que: “Queria juntar o Desenvolvimento Agrário com a Agricultura, mas os setores não se conformaram”.
Acrescentou ainda: “Pretendia também pôr dentro da Justiça o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, mas não será possível.
O cljornal diz:
Incrível como ele trata dos assuntos publicamente, e o senado ainda não se manifestou pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff.
O fato comprova que a articulação do golpe vinha sendo desenvolvida há muito tempo.
Fala de ética e ele próprio comprova que está desnudo de qualquer resquício desse conceito.
Deixa clara a ausência de moral política e comportamental que deveria por ele ser cultivada.
O país está desmoralizado.