O presidente do país passou o carnaval ocupado no tuíte, foi uma intensa atividade, pode se dizer, até recreativa.
Mimou o filho Carlinhos, anunciou uma “Lava Jato da Educação”, comemorou um resultado positivo das contas públicas que nenhum economista sério conseguiu entender e ver algo de sólido e, em momentos de provável alucinações postou marchinhas de carnaval contra Caetano Veloso e Daniela Mercury, com a intenção de incitar a matilha com o velho mote da Lei Rouanet.
“Raivoso” pelo que lhe mandaram fazer os blocos carnavalescos por todo o Brasil, essa foi a única resposta que encontrou, fraca e, conseguiu apenas trazer para si mais repúdio e decepção.
Quarta-feira com certeza esses folguedos desvairados devem chegar ao fim. Era para se acreditar nessa premissa, no entanto a insânia é o comportamento esperado.
Como vai obter o apoio no Congresso para aprovar a reforma da previdência, será o seu maior pesadelo.
E com certeza se sentirá mais distante quando os parlamentares sentirem, em suas bases eleitorais, a rejeição a propostas como a dos 400 reais de benefício, os cortes nas aposentadorias rurais e nos 40 anos de contribuição para não ter desconto no benefício, mesmo alcançada a idade mínima.
E aí, na próxima semana, começa, para valer, a pressão sobre os deputados.
Tuitar não vai adiantar.
A remobilização não acontece com a pressão de suas tropas fanáticas e inconsequentes.
Sua radicalização nos discursos nas redes sociais nos últimos dias tem mostrado que a face do governo se mutila diante da coerência político governo deveria praticar.
O presidente não a característica nem caricatura do estilo “Paz e Amor” que as vezes tenta ensaiar.
Sua atuação se aproxima mais das milícias,
Infelizmente o tapete trançado foi curto, não cobriu todo o lixo exposto.
Carlos Lima com informações de Fernando Brito