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Conselho Municipal debate politicas públicas em BH

foto: divulgação

Na tarde da última quarta-feira, dia 3/10, a Secretaria Municipal de Cultura, promoveu, na sede da Prefeitura de Belo Horizonte, a 69ª Reunião do Conselho Municipal de Cultura.

Estiveram presentes 31 conselheiros e nove ouvintes para debater questões relacionadas às políticas culturais do Município e os projetos estratégicos da Secretaria e da Fundação Municipal de Cultura, com destaque para o Circuito Municipal de Cultura e o projeto de formação artística e cultural, incluindo os 20 anos da Arena da Cultura e o Plano de Fortalecimento da Cultura e do Turismo para a região da Pampulha.

A reunião foi aberta pela presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fabíola Moulin, que apresentou propostas do Circuito Municipal de Cultura, projeto com caráter inovador que tem o início das atividades previsto para o primeiro semestre de 2019.

O programa visa descentralizar e democratizar o acesso à cultura, levando novas iniciativas para as nove regionais da cidade, além de potencializar apresentações artísticas e ações de formação na capital.

“As diversas atividades culturais promovidas pela Prefeitura por meio da Secretaria e da Fundação serão integradas ao Circuito e temos a pretensão de ampliar o atendimento nos territórios e a área de atuação para além dos equipamentos da Fundação Municipal de Cultura”, afirmou.

Arena da Cultura

Dados sobre os avanços do programa Arena da Cultura, como o crescimento em cerca de 35% do número de atividades oferecidas no período de dois anos, foram tema da exposição da diretora de Promoção de Direitos Culturais: Acesso, Protagonismo e Formação, Bárbara Bof.

O Arena da Cultura, do qual a Escola Livre de Artes faz parte, completou 20 anos em 2018 com a perspectiva de ampliação das ações e do número de vagas ofertadas. O programa tem como base a inserção cultural por meio de um processo amplo de experiências de formação artística e cultural pública e gratuita.

Suas características principais são a descentralização das atividades, diversidade de linguagens artísticas e diversidade de público participante.

Finalizando as apresentações da reunião do Conselho, a gerente do Conjunto Moderno da Pampulha, Janaína França, destacou algumas estratégias para a gestão local e o fortalecimento da cultura e do turismo na Pampulha, declarada Patrimônio Cultural da Humanidade em 2016.

Esse plano estratégico tem como objetivo auxiliar na realização de ações para o monitoramento do nível de qualidade da água na lagoa, proteção, preservação e recuperação dos jardins e das edificações que compõem o Conjunto, a promoção de atividades culturais, artísticas e educativas e divulgação da região.

O Conselho ainda votou a moção que manifestava apoio à nota de repúdio à criação da Agência Brasileira de Museus (Abram) e extinção do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) após o incêndio do Museu Nacional, no início do mês de setembro.

PBH

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