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Toque de recolher em Feira de Santana depende de apoio da PM diz prefeito

Rua Marechal Deodoro em plena flexibilização do isolamento social em Feira de Santanz

Sem um acerto entre o governador Rui Costa (PT) e o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), o município ficou de fora das cidades baianas que tiveram o toque de recolher decretado neste sábado (11).

O toque de recolher em Feira será debatido entre o prefeito Colbert e o governador Rui Costa nesse final de semana.

Segundo o prefeito Colbert, o toque de recolher poderá acontecer se houver reforço da Polícia Militar.

Informou ainda que mesmo já contando com o apoio permanente da PM e do corpo de bombeiros, só conseguiria realizar o toque de recolher em dois ou três bairros.

A ideia é um maior apoio do governo do estado para a ampliação do efetivo policial e viabilizar um maior número de localidades com a medida.

Feira já registra  5.061 casos de Coronavírus e 82 mortes.

Enquanto  não ocorre o toque de recolher a cidade não consegue manter o comércio fechado, mesmo com com escalonamento adotado. O centro da cidade parece um formigueiro ativo e os engarrafamentos são constantes nas principais avenidas e ruas do centro comercial do município.

A cidade deveria passar por um lockdown, no mínimo e de cinco dias, inicialmente, ou seja, uma versão mais rígida do distanciamento social, quando a recomendação se torna obrigatória.

É uma imposição do Estado que significa bloqueio total. No cenário pandêmico, essa medida é a mais rigorosa a ser tomada e serve para desacelerar a propagação do novo Coronavírus.

Feira de Santana que não vem obedecendo o isolamento social,  e o processo de contágio nos últimos trinta dias vem apresentando um crescimento acelerado, a medida é mais coerente.

Os resultados estão se tornam imprevisíveis diante da atual situação.

cljornal

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