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Após elucidar o assassinato de dois policiais um PM da corporação desabafa

Então a caçada chegou ao fim.

Ter pegado esse verme, não vai trazer nossos companheiros de volta, porém o que eu vi nessas 18 horas de perseguição foi um exemplo de união e companheirismo jamais visto.

 

Vi equipes dobrarem de serviço, equipes de folga voltar ao trabalho, policias de chuteira e colete, policiais de chinelo, policias de carro particular ajudando nas buscas.

 

Eu vi Policia Civil, eu vi PRF eu vi Guarda Municipal. eu vi Policia Federal.

 

Eu via gente que nunca tinha visto ou falado, me chamando de irmão me oferendo água, me ajudando nas buscas.

 

Eu vi tenentes , capitães , major e até um coronel auxiliando na busca.

 

O cara pode ser ‘o caveira’ que for, mas 18 horas meu amigo dentro de um mato, baixa a moral de qualquer um.

 

E sempre vinha alguém pra te animar ou você animava alguém , porque era questão de honra! Era questão de moral.

 

Por varias vezes me peguei chorando no mato me colocando no lugar dos que haviam tombado, não só eu como sargentos tenentes e toda a tropa.

 

E isso me animava a ir mais longe.

A superar o mato alto, as cercas, os espinhos, os cortes nas mãos isso não tinha importância.

 

O importante era pegar o maldito, o verme, o traíra que atira pelas costas e rezar pra que ele confrontasse a equipe.

 

Foram horas, minutos intermináveis e ali eu vi porque ser policial é diferente de tudo que existe.

 

Eu vi um companheirismo jamais visto, eu via um clã, uma equipe, uma força, uma família.

 

Não importando a cor da farda ou as letras, ali eram todos policiais.

Ali era a força de Deus todo poderoso avançando sobre o mal. Ali eram irmãos de guerra. Ali eram heróis.

 

Ali eram policiais! Era eu, era você, era o Araújo, era o Fonseca.

Fonte: Enviado por Aquila Braz

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