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Aulas são suspensas na Uefs e bancos fecham em Feira de Santana e região por conta da greve de vigilantes

Bancos não abrem e UEFS suspende aulas, por causa da greve dos vigilantes

As aulas e as demais atividades da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS),  foram suspensas nesta quarta-feira (24) por conta da greve deflagrada por vigilantes em toda a Bahia.

A paralisação também deixou agências bancárias fechadas e quem procurou atendimento nas unidades voltou para casa sem ter acesso aos serviços.

De acordo com o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado (Sindivigilantes), a principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial de 15%.

Na UEFS, poucos vigilantes estiveram no campus, pela manhã. Funcionários que desenvolvem outras atividades na instituição de ensino não foram trabalhar.

A assessoria de comunicação da universidade informou que está avaliando se retoma as atividades na quinta-feira (25) ou somente após o término da paralisação, que é por tempo indeterminado.

Em Salvador, houve manifestação de viligantes pe Os manifestantes fecharam a via na Joana Angélica, sentido Campo da Pólvora, e o trânsito ficou congestionado na região, conforme informações da Superintedência de Trânsito de Salvador (Transalvador).

De acordo com Jefferson Fernandes, secretário de Comunicação do sindicato, o grupo caminhou em direção às agências bancárias do Centro. “Estamos tirando os vigilantes dos bancos para que eles se juntem a nós”, disse.

Conforme Jeferson, a categoria, que tem cerca de 32 mil vigilantes, passou por oito rodadas de negociação com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), sendo as últimas quatro mediadas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).

“Tem 120 dias que o sindicato tenta negociar e não temos um acordo. Eles [os patrões] querem dar o reajuste de 1%. Nós reduzimos nosso pedido para 7% e ainda assim não houve acerto.

Cumprimos todos os requisitos que a lei pede para a deflagração da greve e hoje estamos aqui, parando as atividades”, explicou Jefferson. Segundo ele, a categoria parou em diversas partes do estado, como Itaberaba, Itabuna, Bom Jesus da Lapa, Feira de Santanda e Eunápolis.

Lauro Santana, presidente do Sindesp, não foi localizado. No entanto, o órgão disponibilizou no site uma nota que informa que o Sindesp procurou “de todas as formas o entendimento com o Sindvigilantes, Sindmetropolitano e Sviitabuna, sem sucesso, devido a intransigência de seus representantes que se recusam a reconhecer a necessidade do vigilante executar horas extras, de forma voluntária”.

G1

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