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Dono de loja de telefonia foi preso em motel ao forçar sexo com vítima

Caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Feira de Santana — Foto: Reprodução/ TV Subaé

Empresário usou imagens para intimidar cliente, dois dias após mulher trocar celular por um novo no estabelecimento dele. Vítima marcou encontro e avisou à polícia.

O dono de uma loja de telefonia foi preso após tentar obrigar uma cliente a manter relações sexuais com ele, na tarde do domingo (21), na cidade de Feira de Santana.

Segundo a Polícia Civil, o homem chantageou a vítima com nudes (fotos íntimas) dela, que estavam no aparelho deixado no estabelecimento, para levar a mulher até um motel do município, onde a prisão ocorreu.

Conforme a polícia, o empresário, identificado como Fernando Alves Sousa Coelho, de 34 anos, teve acesso às fotos depois que a vítima trocou de celular na loja dele.

Antes de deixar o aparelho no estabelecimento, a mulher, de 30 anos, esqueceu de apagar as imagens e algumas conversas, que foram encontradas pelo suspeito.

Segundo a polícia, a troca de celulares ocorreu no dia 13 de outubro e as chantagens começaram dois dias depois.

O suspeito entrou em contato com a vítima por meio do WhatsApp, falou sobre as fotos e passou a ameaçar divulgar as imagens nas redes sociais, caso a mulher não fizesse o que ele queria.

De acordo com a polícia, a vítima chegou a registrar uma ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e uma audiência com o suspeito foi marcada, mas ele não parou com a chantagem.

No domingo, a vítima resolveu ceder ao encontro para prender o suspeito.

Conforme a polícia, ao chegar no motel, a vítima acionou a Polícia Militar.

O homem foi capturado em flagrante e levado para a Deam, onde foi autuado por violação sexual mediante ameaça.

O G1 tentou contato com a defesa do suspeito, mas não conseguiu até esta publicação.

O suspeito foi encaminhado para audiência de custódia na segunda-feira (22). O G1 entrou em contato com o Tribunal de justiça da Bahia (TJ-BA), para saber o resultado da audiência, mas, até a publicação desta reportagem, não teve retorno.

G1

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