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Funcionário de banco em Muritiba que teve explosivos presos ao corpo ficou com artefatos por 6h

Funcionário de banco da BA tem explosivos presos ao corpo por criminosos e família feita refém em tentativa de assalto — Foto: Fabio Santos/Site Voz da Bahia

O funcionário da agência bancária de Muritiba, no recôncavo da Bahia, que teve explosivos presos ao corpo durante uma tentativa de assalto ficou com o material durante seis horas. Ele e os familiares foram feitos reféns durante o crime.

Gilton Tosta foi ameaçado pelos suspeitos, que queriam que o gerente abrisse o cofre da agência. De acordo com a polícia, o grupo acreditava que o banco tinha cerca de R$ 500 mil guardados. Os homens fugiram sem levar nada.

Depois que os explosivos foram retirados do corpo dele, Gilton foi atendido por agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Dois homens seguiram Gilton no momento em que ele saía da agência bancária às 15h30 da segunda-feira (6), até a casa da vítima. Na residência, a dupla fez o funcionário refém junto com a esposa dele e um casal de amigos que estava no local.

Por volta de 1h desta terça, outros três homens chegaram na residência e levaram a esposa de Gilton e o casal de amigos para o distrito de Oliveira dos Campinhos, na cidade de Santo Amaro. Os três só seriam liberados quando os suspeitos tivessem o dinheiro.

Depois de ter os explosivos preso ao corpo, ainda em casa, Gilton foi levado para a agência bancária por volta das 8h15. O material só foi removido do corpo do funcionário por volta das 13h, quando o esquadrão antibombas que esteve no local identificou que o artefato não poderia ser acionado de longe.

o órgão, os criminosos ameaçaram a vítima, dizendo que detonariam os explosivos, antes de fugirem do local. O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (7). Os criminosos também fizeram os familiares da vítima reféns durante a ação, visando roubar a unidade bancária. No entanto, os suspeitos fugiram sem levar nenhuma quantia.

A esposa de Gilton e o casal de amigos foram deixados próximo à cidade de Amélia Rodrigues. Na delegacia, a esposa do funcionário, Caroline Oliveira, falou sobre o sequestro. “Foi turbulenta [a ação], mas graças a Geová deu tudo certo. Eles não nos agrediram. Eu só pensava no meu marido, mas foi tudo bem”.

G1

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