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Médico acusado de degolar bebê diz que recebeu autorização do pai da criança

O médico Rubem Moreira, investigado por ter decepado a cabeça de um bebê durante um parto realizado no Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga, sudoeste da Bahia, se pronunciou por meio das redes sociais. Ele lamentou a morte do bebê e disse que realizou, junto com toda a equipe médica, os procedimentos e esforços necessários, mas não pôde evitar que a criança viesse a óbito.

— Tenho consciência que para aqueles que desconhecem as razões e circunstância que indicaram um procedimento tão extremo sobressai o choque e a dor da família enlutada. Apesar de extremo, este procedimento é existente, é previsto na literatura médica e indicado quando é absolutamente necessário para salvar vida da gestante.

A Fundação José Silveira, mantenedora da instituição, afastou o médico das funções para apuração do caso. No dia 8 de setembro, Paulo César Moreira da Silva, o pai da criança, prestou queixa contra o médico.

O médico explicou que não acompanhou a gravidez da jovem e que era apenas o obstetra de sobreaviso no hospital. Além disso, relatou que a mãe do bebê não foi avaliada por nenhum obstetra durante os nove meses de gestação e que chegou à unidade de saúde sem ultrassom e que, portanto, ele não tinha conhecimento que a criança tinha quase seis quilos.

mb

O médico disse, ainda, que ao tentar puxar a criança, sem sucesso, conversou com o pai sobre a situação e recebeu a autorização para fazer o procedimento de degola para, assim, salvar a mãe do bebê. O Conselho Regional de Medicina investiga o caso.

Do R7 com Record Bahia

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