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PARA SER BOM MAÇON: COMPORTAMENTO QUASE ESQUECIDO

A Maçonaria deve ser inflexível no exigir dos seus membros, procedimentos rigorosamente ajustado aos postulados maçônicos.

De início, as sindicâncias feitas com a maior severidade. A vida, os costumes do candidato devem ser investigados, para que elementos destituídos de condições morais imprescindíveis, não venham a enodar os quadros da Instituição.

A seleção deve ser feita sem contemplação, para que não venham a comprometer os destinos da Ordem Maçônica.

A Loja Maçônica é uma escola de aperfeiçoamento moral, aonde o homem vai aprimorando-se em benefício dos seus semelhantes, desenvolvendo qualidades que o possibilitem serem, cada vez mais, útil à coletividade.

Não nos esqueçamos, porém, que, de uma pedra impura jamais conseguiremos fazer um brilhante, por maiores que sejam os nossos esforços.

Um bom Maçon não confunde Liberdade, que é direito sagrado, com abuso que é defeito.

Crê em Deus. Ser Supremo, que nos orienta para o Bem e nos desvia do mal, respeita e aceita a prática de outras religiões.

É leal. Quem não é leal com os demais, é desleal consigo mesmo e trai os seus mais sagrados compromissos.

Cultiva Fraternidade, porque ela é a base fundamental da Maçonaria, porque só pelo culto da Fraternidade poderemos conseguir uma Humanidade menos sofredora.

Recusa agradecimento, porque se satisfaz com o prazer de haver contribuído para amparar semelhante.

Não se abate jamais se desmanda (se privar do mando), não se revolta com as derrotas, porque vencer ou perder são contingências próprias da vida do Homem.

É nobre na vitória e sereno se vencido, porque sabe triunfar sobre os impulsos, dominando-os.

Não se desvia do caminho da Moral, quem dele se afasta, incompatibiliza-se com os objetivos da Maçonaria.

Pratica o Bem porque sabe esta amparando o próximo, sentindo as suas dores, também nos aperfeiçoamos.

Abomina o vício porque este é o contrário da Virtude, o qual ele deve cultivar.

Não se entregue a excessos alcoólicos, porque a embriaguez, além de torna-lo ridículo, impede-o de raciocinar e seguir o bom caminho.

É amigo da família, porque ela é a base fundamental da Humanidade. O mau chefe de família não tem qualidades morais para ser Maçon.

Não humilha os fracos nem os irmãos, porque é covardia e a Maçonaria não é de covardes.

Respeita as mulheres, quaisquer que sejam as suas condições sociais, para que respeitem sua esposa, irmãs, filhas e mãe.

Trata fraternalmente os demais Maçons para não trair os seus juramentos de Fraternidade.

Não se envaidece, não alardeia suas qualidades, não vê no auxílio ao semelhante, um gesto excepcional, porque este é um dever de solidariedade humana, cuja prática constitui um prazer.

Não promete senão o que pode cumprir. Uma promessa não cumprida pode provocar inimizade.

Se sofre, suporta com coragem; se se regozija, deve fazer sem se amesquinhar.

O valor da existência de um Maçon é julgado pelos seus atos e pelo exercício do Bem.

Não odeia, o ódio destrói. Só a amizade constrói.

O homem que se embriaga é indigno de ser Maçon, porque ser ébrio é ser de maus costumes e quem é escravo da bebida não é livre e o Maçon deve ser livre e de bons costumes.

O Maçon, o verdadeiro Maçon não investe contra o outro, porque tal atitude é trair os sentimentos de Fraternidade.

O verdadeiro Maçon não tem apego aos cargos porque isso é cultivar a vaidade, sentimento mesquinho, incompatível com a elevação dos sentimentos que o bom Maçon deve cultivar.

Fazer questão de ser eleito Venerável ou Grão Mestre é indício de maus sentimentos Maçônicos, é querer humilhar os irmãos, é desejar torna-los inferiores, é ter interesses inconfessáveis na ocupação do cargo que vai desempenhar.

O Bom Maçon não pleiteia cargos nem honrarias, procura trabalho em benefício do engrandecimento da Maçonaria e não dele próprio.

Os vaidosos buscam posições em que se destaquem; os verdadeiros Maçons buscam trabalho em que façam destacar a Maçonaria.

Uns lutam pelo engrandecimento de sua personalidade e devem ser combatidos; outros trabalham pelo engrandecimento da Maçonaria e devem ser aplaudidos.

Devemos suspeitar sempre dos que pleiteiam posições de realce, como Grão Mestre, Venerável, ou orador. Estes podem ser reconhecidos como vaidosos, exibicionistas, destituídos de espírito Maçônico.

Finalmente, inquestionavelmente, o Maçon deve ser honesto.

 

 

Fonte: A.T. Albuquerque/Carlos Lima

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