Dia 8, próxima segunda-feira, será o Dia Nacional de Luta por Medicamento. No Brasil, pacientes têm diversas dificuldades de acesso a tratamentos e medicamentos para doenças.
Alguns medicamentos imprescindíveis para inibição de progressão e avanço de quadro estão em fase de aprovação ou tiveram registro negado devido a entraves burocráticos da Anvisa, mesmo sendo aprovado por agências reguladoras americana, europeia, entre outras.
Mesmo aprovados, alguns medicamentos não chegam até o paciente do sistema público, que acaba sem resultados esperados devido à ausência de complementos necessários para manutenção e possível cura de determinada doença.
Além disso, no País há problema de distribuição, como acontece com os fatores de coagulação para pessoas com hemofilia.
Mesmo distribuídos pelo Ministério da Saúde, o repasse de órgãos estaduais e municipais não são feitos e o medicamento não chega até o maior beneficiado, o paciente.
Para falar sobre a dificuldade de acesso a tratamentos de diversos tipos de doenças, inclusive cânceres como linfoma, leucemia, mieloma múltiplo, hemofilia, indicamos as seguintes fontes:
Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) – reúne hematologistas e hemoterapeutas e tem frentes de atuação no desenvolvimento educacional e científico dos especialistas.
É filiada à Associação Médica Brasileira (AMB). Podem repercutir sobre o diagnóstico e tratamento de doenças ligadas ao sangue, anemias, trombofilia e/ou malignas (cânceres), além de doação de sangue; segurança nas transfusões sanguíneas; e assuntos referentes à terapia celular e gênica e transplante de células-tronco.
Também estão aptos a emitir posições frente às políticas públicas do sangue e situação de acesso aos tratamentos no Brasil em relação ao mundo.
Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) – Apoia pessoas com hemofilia e demais coagulapatias, que afetam mais de 16 mil brasileiros.
É a favor da profilaxia, tratamento preventivo, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, que inibe hemorragias e previnem as sequelas das artroses devido ao sangue nas articulações.
O procedimento aumenta em 80% a qualidade de vida do paciente e diminui em 400% as idas emergenciais a hemocentros.
Fonte: Ana Carolina D’Angelis
