A descoberta da nova variante Ômicron fez com que pelo menos onze capitais desistissem dos planos iniciais e cancelassem as festas de Réveillon.
Cada um vai criar seus protocolos específicos que devem liberar festas particulares, mas sem grandes eventos para evitar aglomerações.
Até a terça-feira, 30, onze capitais já tinham cancelado os eventos de comemoração de virada de ano. São elas: Campo Grande, Florianópolis, João Pessoa, Fortaleza, Palmas, Recife, Salvador, São Luís, Brasília, Aracaju e Belém.
Em algumas dessas cidades, haverá apenas queima de fogos descentralizada, como no caso de Recife, mas sem a realização de shows.
Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre ainda não anunciaram mudanças nos eventos que seguem de pé.
A prefeitura de São Paulo, no entanto, já afirmou que planeja a realização da festa de Ano Novo na Avenida Paulista, está condicionado ao “quadro epidemiológico da pandemia” e ao entendimento das autoridades de saúde pública e sanitárias.
Variante representa risco
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na última segunda-feira, 29, para o “risco muito elevado” que a nova cepa representa para o mundo.
A variante já foi identificada em pelo menos 17 países. E até o início desta terça-feira,30, não havia casos confirmados no Brasil, embora duas pessoas que tiveram passagem pela África e desembarcaram no país estejam sendo monitoradas após testarem positivo para a covid-19.
A Ômicron preocupa pela quantidade de mutações que apresenta, algo nunca visto antes. São fato 50 ao todo, sendo que 32 delas se encontrarem na proteína spike, parte do vírus utilizada para invadir as células humanas e que é alvo das vacinas atuais contra a covid-19.
Ainda não se sabe se os imunizantes existentes contra a covid-19 garantem proteção máxima contra essa nova cepa.
Em notícias mais recentes está confirmado dois casos da nova variante no Brasil e uma terceira segue em análise.
RCL
