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Forças Armadas vão auxiliar no transporte de supervisores

As Forças Armadas vão ampliar o apoio logístico ao Mais Médicos.

O Ministério da Defesa autorizou o auxílio da Marinha, do Exército e da Aeronáutica no transporte de supervisores do programa para regiões de difícil acesso, em especial, na Amazônia Legal e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). A novidade foi formalizada na Diretriz Ministerial nº 3, publicada esta semana no Diário Oficial da União.

A atuação das Forças Armadas no Mais Médicos já ocorre na recepção dos integrantes do programa em aeroportos e no deslocamento aéreo para capitais e centros de capacitação.

De acordo com a nova diretriz, a cooperação das Forças Armadas com o Mais Médicos será executada em todo o território nacional até 31 de dezembro deste ano. Segundo o Ministério da Defesa, o papel da pasta é planejar as rotas, viaturas e demais meios que serão empregados para levar os supervisores, médicos civis e militares responsáveis por acompanhar a atuação dos profissionais.

Cada supervisor acompanha, em média, dez médicos do programa. O objetivo é verificar, em visitas realizadas periodicamente, a qualidade do atendimento prestado à população, as condições de trabalho e a disponibilidade de materiais.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, enfatiza a importância desse apoio, principalmente em áreas remotas.

“A parceria com as Forças Armadas vai ajudar muito no que é um dos principais objetivos do Mais Médicos: levar profissionais para áreas afastadas, onde sempre houve dificuldade para fixação de médicos. Atualmente, os profissionais estão em atividade em todos os distritos indígenas e em municípios do interior bem distantes das capitais”, ressalta.

O apoio logístico acontece de maneira integrada com os ministérios da Saúde e da Educação, além da Casa Civil. Segundo o vice-chefe da Chefia de Logística do Ministério da Defesa, general José Orlando Ribeiro Cardoso, o apoio das Forças Armadas é fundamental para o andamento do projeto, principalmente em municípios carentes e, muitas vezes, de difícil acesso.

 

“Em muitos lugares não tem quem chegue. Então, nosso papel é de transporte exclusivo”, esclarece.

Até 2014, o Mais Médicos levou mais de 14,4 mil médicos a 3.785 municípios de todo país, beneficiando cerca de 50 milhões de brasileiros.

Com as vagas previstas no novo edital, a previsão é garantir em 2015 a permanência de mais de 18,2 mil médicos nas unidades básicas de saúde de todo o país, levando assistência para aproximadamente 63 milhões de pessoas.

Fonte: Priscila Silva

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