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O cérebro pode dificultar o emagrecimento

A genética pode mudar o ritmo de emagrecimento
E você sabia que o comando de tudo está no cérebro? Isso acontece porque ele leva um tempo para entender que o corpo está emagrecendo! E como sobreviver às tentações? A nutricionista do projeto Bem Verão, Carina Trevisan, dá dicas para conseguir.

Hormônios, genética e idade são alguns fatores que determinam o ritmo de emagrecimento

Por que algumas pessoas perdem peso mais rápido? Quais são os fatores que influenciam no emagrecimento? O que já se sabe é que não é só força de vontade, dieta e exercício físico que contam.

Genética – A genética é um fator crucial. Cada um tem a sua, por isso, as pessoas não fazem as mesmas dietas, não tomam os mesmos medicamentos e não praticam exatamente os mesmos exercícios. Cada indivíduo é de um jeito e cada organismo responde de uma forma. Os hormônios da fome (grelina) e da saciedade (leptina), por exemplo, podem funcionar de forma diferente em cada pessoa. A genética deve ser respeitada, mas não é uma sentença: família obesa, filhos obesos. Há como reverter esse processo.

A genética pode mudar o ritmo de emagrecimento

Idade – Após os 25 anos, nosso corpo começa a envelhecer. Depois dos 30 é quando a população sente mais diferença. Perder dois quilos pode ser fácil aos 20 e um sacrifício aos 30. Isso ocorre porque o metabolismo vai desacelerando e se continuarmos com o mesmo ritmo de alimentação e exercícios, a tendência é engordar. Quanto mais jovem, mais fácil perder peso.

Peso/Composição corporal – Quem tem mais peso, perde mais também. Além disso, se na composição corporal tem mais músculo que gordura, a perda de peso fica mais fácil porque é o músculo que consome mais energia.

Antes de começar – A forma que a pessoa levava a vida antes de iniciar o processo de emagrecimento é importante. Se era daquelas que nunca fez dieta, sempre comeu tudo e mais um pouco e fugia da academia, a mudança brusca de comportamento vai dar um susto no organismo e os quilos vão embora mais rapidamente, principalmente no início.

Hormônios – Doenças hormonais, como da tireoide, deixam o processo de emagrecimento mais difícil. Outro exemplo é a deficiência de testosterona nos homens, que terão dificuldade para produzir músculos, o que também dificulta perder gordura. É importante fazer exames laboratoriais para checar a saúde hormonal antes de iniciar um processo de emagrecimento.

Empenho e motivação – A motivação individual faz a diferença. É o empenho que ajuda a não sair da dieta ou se esforçar mais no treino. Há pessoas que vão treinar no nível de conforto, outras vão além disso. Há pessoas que se mantém na dieta e outras que saem vez ou outra. Ambas emagrecem, mas quem se mantém na linha vai perder mais peso. É importante saber que estacionar o peso e até recuperar um pouco faz parte, mas não pode achar que está tudo perdido. Nesses casos, uma revisão de comportamento e novas estratégias podem ser implementadas.

O cérebro pode boicotar o processo de emagrecimento

Equilíbrio emocional – Estar com a vida emocional equilibrada é essencial. A comida é fuga e prazer para a maioria dos obesos. Distúrbios de ansiedade, compulsão, problemas de autoestima são comuns, a comida vira amiga. E essa procura nunca é por algo saudável, são alimentos gordurosos, calóricos e cheios de açúcar. Terapia também faz parte do tratamento da obesidade.

Após o projeto – Dicas para continuar perdendo ou manter o peso após um projeto: não abandone as visitas aos especialistas; tenha sempre metas tangíveis; continue com o exercício físico, mesmo que não seja tão intenso; prefira sempre a comida de verdade; não encare o alimento não-saudável como vilão, é importante saber que pode comer de vez em quando e aprender a lei da compensação.

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