Em meio à pressão sobre o governo para o início da vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra a covid-19, medida já autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e respaldada pela comunidade científica, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na quinta-feira, 23, que as mortes pela doença nessa faixa etária estão em nível que não demanda “decisões emergenciais”.
“Esse médico medíocre é um verdadeiro saicário. Desde quando existe a compreeção de reconhecer na morte um nível aceitável. Apenas quando ultrapassa esses limites é que deveremos ter a iniciativa de atitudes emergenciais com a intenção de evitá-las? O procedimento do miniastro da Saúde é de total despreso pela vida do semelhante, em particular dos pequeninos indefesos que dependem dos nossos cuidados”. Carlos Lima.
De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, ao menos 1.148 crianças de 0 a 9 anos já morreram de covid-19 no Brasil desde o início da pandemia. O número corresponde a 0,18% dos óbitos pelo coronavírus, mas já supera o total de mortes infantis por doenças com vacinas existentes, como mostrou reportagem do Estadão/Broadcast Político.
Queiroga declarou a jornalista em frente à pasta, o seguinte: “Os óbitos em crianças (por covid-19) estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, favorece o Ministério da Saúde, que tem que tomar suas decisões em evidências científicas de qualidade”,
“O canalhocrata vulgo Queiroga diz que precisa de evidências científicasa de qualidade, ou seja, desqualificou completamente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e todos seus profissionais, além dca comunidade cientifica mundial e condenar (16 países do entendido primeiro mundo) por está aplicando a vacina em crianças de 5 a 11 anos. Ele é um grande FP”. Carlos Lima
No entanto, a Anvisa e outros especialistas, após estudos de segurança e eficácia, já asseguram a existência de evidências científicas para vacinar crianças de cinco a 11 anos com as doses pediátricas da Pfizer. A Fiocruz, inclusive, defende que a medida é fundamental para a imunidade coletiva contra a doença.
O Ministério da Saúde abriu uma consulta popular sobre o início da aplicação de vacinas nessa faixa etária, frente à resistência do presidente Jair Bolsonaro (PL) aos imunizantes. “Felizmente o número de óbitos nessa faixa etária é baixa. Isso quer dizer que não devemos nos preocupar? Claro que não. Mas mesmo que as vacinas começassem a ser aplicadas amanhã, isso não teria o condão de resolver o problema de forma retrospectiva”, acrescentou Queiroga nesta quinta-feira.
“Consulta Popular, essa é a evidência científica que o sicário Queiroga estava a procura? Inclusive a capitã cloroquina está participando dessa consulta criminosa”. Carlos Lima
Matéria originada no Estadão, com edição assinada. Carlos Lima
