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Programa de Controle da Asma

Tosse seca, falta de ar e chiado no peito que aparecem nas primeiras horas da manhã ou à noite. O conjunto pode ser sintoma de asma, doença que afeta 20% dos feirenses, de acordo com uma pesquisa. A Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Saúde, oferece gratuitamente tratamento para o mal.

 

Em oito anos, mais de cinco mil pessoas já procuraram o Programa de Controle da Asma e da Renite Alérgica, o ProAr, criado em 2004.

O atendimento é prestado no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Leda, na rua Geminiano Costa, no centro. Mas o paciente deve, antes, procurar uma unidade de saúde, onde a doença é diagnosticada. Para o ProAr são encaminhados, via Central de Regulação, os casos considerados mais severos da doença. Situações leves e moderadas são tratadas nas unidades de saúde.

O paciente apenas deve se dirigir à sede do programa depois de ser informado pela unidade de saúde onde se consultou ou por agente de saúde, a data que vai passar por avaliação de um especialista. Os médicos do ProAr não fazem atendimento ambulatorial.

A equipe é multidisciplinar, composta por pneumologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de espirometria, entre outros profissionais. A coordenadora do programa, a pneumologista Heli Brandão, diz que a partir da segunda consulta é que o paciente deve ir diretamente à sede do programa, quando a marcação do retorno é feita no ProAr.

O tratamento, cujo prazo depende da resposta do paciente aos medicamentos, bem como a aceitação pelo organismo, ao longo destes anos vem demonstrando eficiência. De acordo com a coordenadora, a redução de internações nas unidades do SUS, relacionada à asma, chegou a 70%. São números que revelam a eficiência do programa.

Ela orienta que os asmáticos devem tomar a medicação prescrita e aqueles que a tem de maneira moderada ou grave, o uso dos remédios deve ser contínuo. A médica revela que o índice de abandono do tratamento é baixo – define-se assim quando a pessoa se afasta da unidade por cerca de um ano.

Fonte: Secom

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