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Registrado casos leishmaniose visceral na região de Feira, com uma vitima fatal

Distrito de Maria Quitéria, onde foram registrados dois casos de leishmaniose visceral na Bahia (Foto: Reprodução/TV Subaé)

Um homem de 44 anos está internado com leishmaniose visceral, doença conhecida como calazar, no Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 quilômetros de Salvador.

De acordo com a vigilância epidemiológica de Feira de Santana, este é o segundo caso na região em 2018. No primeiro caso, outro homem morreu. Ele morava no distrito de Maria Quitéria, também em Feira de Santana, considerado pela saúde pública uma área de risco para a doença.

A leishmaniose não é contagiosa, nem é transmitida diretamente de uma pessoa para outra. Também não é transmitida de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do “mosquito palha” fêmea.

Os principais sintomas são febre alta com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado

Em Maria Quitéria, alguns moradores estão preocupados com a grande quantidade de cães no distrito, já que os cachorros são hospedeiros do protozoário que causa a leishmaniose visceral.

“A gente não cria cachorro, mas os cachorros das pessoas ficam na porta da gente. Aí fica todo mundo com medo”, disse a lavradora Célia Santos.

Entretanto, a preocupação aumentou depois que um morador do distrito, o agente de portaria Antônio Cesar Silva, de 34 anos, morreu vítima do Calazar. Ele começou a sentir os primeiros sintomas da doença em novembro do ano passado.

Antônio Cesar ficou internado por 15 dias em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi transferido para o Hospital Clériston Andrade, e morreu na madrugada da última sexta-feira (26).

TV Subaé

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